O presidente de Coreia do Sul, Lee Jae-myung, afirmou não saber dos sul-coreanos detidos no país vizinhoAnthony Wallace / AFP
O gabinete da presidência divulgou um comunicado no qual informa que seis cidadãos sul-coreanos, incluindo missionários cristãos e desertores norte-coreanos, permanecem presos desde suas detenções, entre 2013 e 2016, "por acusações de espionagem, entre outras".
Quatro foram identificados por Pyongyang, que os acusa de espionagem, um crime que pode resultar em sentenças severas, incluindo a pena de morte.
"Na atual situação, em que o diálogo e as trocas intercoreanas estão suspensos por um longo período, o sofrimento do nosso povo causado pela divisão continua", afirmou a presidência.
Na entrevista coletiva de quarta-feira (3), Lee recorreu ao seu conselheiro de Segurança Nacional, Wi Sung-lac, para responder à pergunta.
Wi disse que há casos de sul-coreanos que não conseguiram retornar depois que entraram no Norte e "outros casos desconhecidos", mas não confirmou quando ocorreram as detenções.
A aparente falta de conhecimento de Lee foi notícia na imprensa local. O jornal conservador Chosun Ilbo chamou o presidente de "desinformado".

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