No Hospital JK houve 10. 417 atendimentos na clínica médica, 1.124 na ginecologia, 3.307 na ortopedia e 3.629 na pediatria, no primeiro mês de reinauguraçãoGiulia Nascimento/ PMN

Nilópolis - Neste sábado (21), o Hospital Municipal Juscelino Kubitschek completa um mês da sua reinauguração, com 18.400 pessoas atendidas, entre clínica médica, gestantes, ortopedia, pediatria. No caso da maternidade, as equipes realizaram 23 partos normais e 18 cesáreas, num total de 41 nascimentos. O secretário municipal de Saúde, André Esteves, apresentou esse balanço e antecipou algumas novidades.

“A partir da próxima semana, a unidade começará a realizar cirurgias ginecológicas eletivas, como períneo e ligadura de trompas. Além de cesáreas programadas de pacientes que já são enviadas pelos postos de saúde com contraindicação de parto normal. Vamos também implantar o DIU (Dispositivo Intrauterino) em mulheres que chegam encaminhadas pelo PAISMCA (Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente), que funciona no Posto Central”, afirmou o secretário.
Secretário Municipal de Saúde, André Esteves, visita Aylla e a mãe - Giulia Nascimento/ PMN
Secretário Municipal de Saúde, André Esteves, visita Aylla e a mãeGiulia Nascimento/ PMN


Ele explicou que, no PAISMCA, localizado no segundo andar do Posto Central, a interessada receberá orientações para realizar exames e depois irá até o Hospital JK para realizar o procedimento médico de implantação do DIU, considerado simples e feito em uma sala parecida com um consultório de ginecologista. No caso das operações de períneo e ligadura, as indicações serão feitas pelos postos de saúde do município.
Sala de Ultrassom onde a paciente receberá o DIU - Giulia Nascimento/ PMN
Sala de Ultrassom onde a paciente receberá o DIUGiulia Nascimento/ PMN


Aylla nasceu na terça-feira com 53 centímetros

Aylla nasceu de parto normal nesta terça-feira (17), com 53 cm e 2 Kg 830 gramas. É a oitava filha de Ana Cristina dos Santos, de 26 anos. Elas moram em Mesquita, no bairro Rondon, na divisa entre Nilópolis e a cidade vizinha. Ana Cristina quer fazer uma ligadura de trompas e falou sobre o que espera para o futuro dos filhos. “Eu sonho que eles possam estudar e ser o que quiserem na vida”, contou a dona de casa, cujo marido é eletricista.

Moradora do bairro do Cabral, em Nilópolis, a cuidadora de idosos Chayenne Nogueira, 32 anos, aguarda o nascimento da filha Maria Cecília em breve. O nome da criança foi escolhido pela irmã, Maria Alice, de 4 anos. Chayenne estava na enfermaria, que tem duas camas e uma televisão, acompanhada pela mãe Mariângela Freitas e a tia Joelma Ferreira. Ambas são cuidadoras de idosos também.
Pacientes na sala de inalação - Giulia Nascimento/ PMN
Pacientes na sala de inalaçãoGiulia Nascimento/ PMN


Quebrou o braço direito jogando bola

Já Arthur Soares, 10 anos, deu entrada na recepção e foi atendido na ortopedia. Ele jogava bola no intervalo de recreio na Escola Municipal Margarida Sabino quando caiu por cima do braço direito. O técnico de imobilização engessou o braço do menino seguindo orientação médica. Arthur se recusou a tomar uma injeção para diminuir a dor, segundo contou sua mãe, Tatiana Soares, que foi chamada pela direção da unidade escolar. Além de Tatiana, a inspetora escolar Valéria Honório acompanhava o garoto.
Arthur Soares deu entrada na recepção e foi atendido na Ortopedia - Giulia Nascimento/ PMN
Arthur Soares deu entrada na recepção e foi atendido na OrtopediaGiulia Nascimento/ PMN


Números do primeiro mês de atendimento

O médico André Esteves disse que houve 10. 417 atendimentos na clínica médica, 1.124 na ginecologia (gestantes), 3.307 na ortopedia e 3.629 na pediatria. Os recém-nascidos na maternidade são encaminhados para fazer os testes do pezinho, olhinho e orelhinha nos postos do Cabral e da Chatuba.

“A maioria dos pacientes é daqui, o hospital é de referência, porque atende também moradores de Mesquita, Rio de Janeiro e São João de Meriti”, enumerou o médico. Cerca de 62% das gestantes, 70% dos pacientes da clínica médica, 59% dos atendidos na ortopedia e 65% das crianças na pediatria são nilopolitanos, o restante é das cidades citadas anteriormente.