O evento é pensado tanto para fornecer ferramentas àqueles que dão assistência às pessoas incluídas, dentro da sala de aula, como com deficiência e com necessidades específicas de aprendizagemDivulgação / IFRJ Nilópolis

Nilópolis - O Campus Nilópolis do Instituto Federal de Educação do Rio de Janeiro (IFRJ), realizou na última semana, o V Fórum de Educação Inclusiva, no auditório e no pátio da unidade, no bairro Frigorífico. O Fórum é voltado para um público diverso, abrangendo tanto a comunidade interna quanto a externa. O evento é pensado tanto para fornecer ferramentas àqueles que dão assistência às pessoas incluídas, dentro da sala de aula, como pessoas com deficiência e as pessoas com necessidades específicas de aprendizagem, quanto aos portadores dessas necessidades.
Os alunos levaram a proposta de um experimento volante, que consistia em uma espécie de sensor guia para cegos, que emite sons ao se aproximar de obstáculos - Divulgação / IFRJ Nilópolis
Os alunos levaram a proposta de um experimento volante, que consistia em uma espécie de sensor guia para cegos, que emite sons ao se aproximar de obstáculosDivulgação / IFRJ Nilópolis
Outro intuito do evento é, através das palestras e oficinas, conscientizar as pessoas das dificuldades enfrentadas diariamente por essas pessoas. O evento foi um sucesso, na avaliação da organização, prendendo a atenção dos transeuntes que passavam pelo pátio e tinham a sua atenção tomada pelos diversos atrativos e experimentos disponibilizados pelos quatro stands dispostos pelo hall de entrada do campus.

O evento ofertou, além da palestra de abertura, oficinas de materiais manipuláveis nas áreas da matemática, química e física. Em uma delas, a proposta era vendar o participante e tentar construir prismas regulares em espaços geoespaços. Já a oficina na área da química, o visitante construía moléculas com isopor e palitos de churrasco e pintava de acordo com o gênero e suas cores específicas. Na oficina de matemática e física na mala, a proposta da aluna externa era apresentar experimentos simples envolvendo materiais do nosso dia a dia, como água e óleo. A oficina de libras trouxe para os visitantes o ensino do alfabeto (libras) e a importância da linguagem de sinais para os surdos.
Além da palestra de abertura, oficinas de materiais manipuláveis nas áreas da matemática, química e física - Divulgação / IFRJ Nilópolis
Além da palestra de abertura, oficinas de materiais manipuláveis nas áreas da matemática, química e físicaDivulgação / IFRJ Nilópolis
Além dessas oficinas, os alunos levaram a proposta de um experimento volante, que consistia em uma espécie de sensor guia para cegos, que emite sons ao se aproximar de obstáculos, intitulada de “oficina de locomoção de dia a dia”, na qual os alunos também eram vendados e submetidos a um deslocamento pelo campus, em espaços sem pisos táteis.

Deborah Reis - estudante do curso de Bacharelado em Química e monitora do evento, disse que “Além de participar como monitora, eu participei como uma das alunas do projeto dos cegos. Tanto é que eu fiz um losângulo bem grande e vários quadrados em volta. E, na verdade, foi muito difícil, muito complicado. Tanto é que eu estava vendada. Não é fácil”.
Na oficina na área da química, o visitante construía moléculas com isopor e palitos de churrasco e pintava de acordo com o gênero e suas cores específicas - Divulgação / IFRJ Nilópolis
Na oficina na área da química, o visitante construía moléculas com isopor e palitos de churrasco e pintava de acordo com o gênero e suas cores específicasDivulgação / IFRJ Nilópolis
Além dessas oficinas, os alunos trouxeram a proposta de um experimento volante, que consistia em uma espécie de sensor guia para cegos, que emite sons ao se aproximar de obstáculos, intitulada de “oficina de locomoção de dia a dia”, na qual os alunos também eram vendados e submetidos a um deslocamento pelo campus, em espaços sem pisos táteis.

Deborah Reis - estudante do curso de Bacharelado em Química e monitora do evento, disse que “Além de participar como monitora, eu participei como uma das alunas do projeto dos cegos. Tanto é que eu fiz um losângulo bem grande e vários quadrados em volta. E, na verdade, foi muito difícil, muito complicado. Tanto é que eu estava vendada. Não é fácil”.