Os alunos de Niterói projetaram e construíram um carro elétrico movido a baterias de lítio.Ascom PMN - Foto: Luciana Carneiro
Este ano, os alunos de Niterói projetaram e construíram um carro elétrico movido a baterias de lítio. Pesando 230 quilos e composto por chapas de metal, tubos, muitos fios e conectores, o veículo se destacou nas provas de Estática, em que o projeto é apresentado aos jurados pelos futuros engenheiros e depois na prova de Dinâmica, onde o carro tem que performar.
O secretário Luciano Paez afirmou que está estudando formas de estabelecer uma parceria com os alunos da equipe Faraday:
"A Prefeitura de Niterói vem apoiando movimentos ligados à energia sustentável como ocorre, por exemplo, no Desafio Solar Brasil (DSB), tradicional rali de barcos movidos à energia solar. Estamos sempre preocupados em estimular o desenvolvimento de tecnologias limpas. E agora, com essa iniciativa de alunos da UFF, que tão bem representam Niterói, não seria diferente. Já estamos estudando maneiras de apoiar esse projeto” afirmou entusiasmado o secretário.
O professor orientador do curso de Engenharia da UFF, Bruno Borba, responsável pela condução da equipe Faraday, disse que a iniciativa desenvolve uma atitude muito positiva nos alunos.
"O mais importante é o contato prático com essas novas tecnologias. Após projetarem o carro, os alunos conseguem ver, na prática, tudo o que foi ensinado a eles, teoricamente, numa sala de aula. Eles estão na fronteira do conhecimento nessa tecnologia que não emite carbono. É um desafio dominar enorme construir com base numa nova tecnologia", argumentou Borba.
Gustavo Cardoso, de 20 anos, que cursa Engenharia Elétrica, participa ativamente de todo o projeto e está orgulhoso.
“O carro é totalmente elétrico. A bateria é de lítio e para nós foi motivo de muita alegria quando o protótipo ficou em 2º lugar numa competição nacional com outros 25 carros. É bom dizer que o nosso foi o 2º projeto mais barato. Ele tem ótima manufaturabilidade, ou seja, é mais barato e mais rapidamente montado. Quanto mais fácil for integrar todas as partes, melhor”, disse Cardoso.
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