Dra Odilza Vital: ensinando em livro e aos pacientes a culinária saudável durante o tratamento clínicoDivulgação/Ascom
Odilza ressalta que algumas informações científicas para preparo de alimentos continuam valendo, como o controle e diminuição do sal para a comida de hipertensos, além da preferência por gorduras poli-insaturadas – presentes no óleo da semente de uva e castanhas – pois se observou que esta gordura provoca menor inflamação do organismo, dentro deste novo conceito de inflamação, muito mais expressivo.
A orientação, na verdade, tem valor de resgate, uma vez que Hipócrates, considerado o “pai da medicina”, dizia, em 500 a.c.: “que seu alimento seja teu remédio”. E parece que a civilização demorou para entender, mas nunca é tarde para começar. A ingestão de alimentos provoca inúmeras reações químicas no corpo, podendo levar à formação de substâncias tóxicas. Várias ondas recentes sugerem comidas sem glúten ou lactose, veganas, cruas, naturais, integrais, com substituição, por exemplo do sal por gotas de limão e erradicação da gordura ruim. “Digo há anos que não se deve comer margarina e tudo isso foi destacado no congresso da A4M”, relata a endocrinologista, que também defende baixa de carboidratos para dietas de perda de peso.
A profissional também dá dicas do seu livro "Emagreça para sempre com saúde", baseando-se na própria experiência, quando emagreceu 25 kg, aos 16 anos. Lá, orienta fazer a lista de compras antes de entrar no mercado, cuidar de um bom tempero para dar prazer às refeições e não usar óleo. Beber meio copo de agua antes de comer, o que estimula o centro da saciedade do hipotálamo por neurotransmissor produzido no intestino. Além disso, mastigar 30 vezes e não repetir, colocando todos os alimentos de uma única vez no prato, o que saciará melhor a fome, evitando repetir.
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