Arte coluna opinião 24 novembro 2023Arte Paulo Esper

Quem são essas "pessoas" que fingem não enxergar a diferença entre a democracia plena defendida pelo Estado de Israel e algumas ditaduras sanguinárias e extremistas praticadas ao seu redor? Como vivem essas "pessoas"?
Quando vemos algumas mulheres brasileiras defendendo o Hamas e seus atos, eu me pergunto se elas têm ideia de como as mulheres muçulmanas são tratadas pelos radicais fundamentalistas islâmicos. Apedrejamento, decapitação, mutilações e submissão extrema são atos e penas que ainda acontecem naquelas regiões. Como conseguem relativizar isso também?
Em que mundo vivem essas "pessoas" que negam a perseguição mortal aos homossexuais naquelas ditaduras? Será que não sabem, ou fingem não saber, que centenas e até milhares de homoafetivos, homens e mulheres, são executados todos os anos por esses regimes?
Como esses ditos defensores dos segmentos LGBTQIA+ podem fingir que não sabem disso? Ou será que se tornou fácil relativizar questões como essa no Brasil, relativizar os recentes ataques terroristas a Israel, como o mundo o fez durante o nazismo?
Quem são essas "pessoas" que não conseguem ver a verdade? São cegas, hipócritas ou apenas carregam o ódio e o antissemitismo em seus corações?
Israel está em guerra contra o Hamas, um grupo terrorista que comanda e governa a Faixa de Gaza, pelo terror, desde 2008. Uma guerra desigual, com certeza!
De um lado estão os grupos terroristas, que não precisam e nem se submetem aos códigos de guerra, e, do outro, um exército organizado, que opera seguindo esses códigos, princípios humanitários e que não abre mão de justificar todas as suas ações táticas e estratégicas para o mundo.
Quem são e onde vivem essas "pessoas" que argumentam em defesa do terror, alegando a proteção dos civis palestinos que permanecem em Gaza sob o fogo cruzado entre terroristas covardes que se escondem em túneis, usando hospitais e escolas como escudo e um exército patriota que busca defender sua nação e resgatar cerca de 240 reféns, cidadãos sequestrados nos ataques de 7 de outubro?
Será que essas "pessoas", defensoras do Hamas, possuem verdadeiramente bondade e caridade em suas intenções ou, de fato, não conseguem mais esconder seu ódio ao povo judeu, à democracia e à liberdade?
Por fim, eu não tenho dúvidas de que o mundo ocidental, com exceção de algumas falsas ditaduras, está alinhado com o Estado de Israel, como também tenho fé de que, para os defensores desses regimes nefastos, só restará assistir, uma vez mais, à vitória do bem contra o mal!
Eduardo Pazuello, deputado federal, general da reserva e ex-ministro da Saúde