Danielle Barros - Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do RioDivulgação

O Estado do Rio é território cultural e criativo do país desde o Brasil República, e tem vocação para a arte que pulsa em cada um dos seus 92 municípios. Ao longo dos últimos quatro anos, o protagonismo do Rio de Janeiro foi sendo retomado com um trabalho de valorização de cada manifestação cultural. Hoje, o Governo do Estado investe na ponta, com um olhar mais humano e atento. Já são mais de R$ 1 bilhão destinados ao fomento do setor em várias frentes, contemplando as mais variadas linguagens e projetos.
A economia criativa da cultura é responsável por 3,11% do PIB do país, segundo levantamento realizado pelo Itaú Cultural. E, neste quesito, o estado fluminense lidera a pesquisa. Segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), as empresas criativas do Rio produzem o equivalente a R$ 32,1 bilhões, o que significa que 4,62% de toda a riqueza gerada é proveniente deste setor. Essa é a maior participação dentre as 27 unidades federativas.
Este trabalho foi realizado graças a duas frentes de ação: o uso efetivo do Fundo Estadual de Cultura, que era uma das leis mais antigas do Cumpra-se, da Assembleia Legislativa, e estava parado há mais de 20 anos, e a criação de parâmetros para utilização da Lei Estadual de Incentivo à Cultura em território fluminense.
Os números falam por si. Já foram investidos cerca de R$ 640 milhões, com o patrocínio de mais de 450 projetos via Lei de Incentivo. A partir das mudanças implementadas, tivemos a descentralização de recursos da Secretaria de Cultura, levando o fomento também ao interior. Este aporte ajudou a realizar grandes ações, como a Liga do Natal, Cine+, Festival de Cinema de Vassouras, Carnaval e tantas outras iniciativas que rechearam o nosso calendário de atrações nos últimos anos.
E o nosso trabalho não parou por aí. Lançamos 48 editais nos últimos quatro anos. Do Cultura Presente Nas Redes, que premiou artistas durante a pandemia da Covid-19, quando não podiam sair de casa para se apresentarem, até editais inéditos como o Cultura Inclusiva Nas Redes, atendendo pela primeira vez artistas com algum tipo de deficiência, e o Povos e Comunidades Tradicionais RJ, que fala da nossa ancestralidade e valoriza a cultura originária. Também alçamos voo e atravessamos fronteiras, com a realização da primeira edição do edital de internacionalização da cultura fluminense, em Madri, na Espanha.
Para 2024, temos mais 16 editais para lançar, com recursos próprios e também com a aplicação da Política Nacional Aldir Blanc, além da suplementação da nossa Lei de Incentivo, que é referência no Brasil.
O Rio de Janeiro faz o seu papel de valorização da arte e geração de emprego, renda e oportunidade, provando que a criatividade e a cultura são fundamentais para o desenvolvimento da nossa população.
* Danielle Barros é secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio