Luciana Brites, psicopedagoga, mestra e doutoranda em Distúrbios do Desenvolvimento e CEO do Instituto NeurosaberDivulgação
Além disso, ela também é um dos principais meios pelos quais as crianças desenvolvem habilidades sociais, como a capacidade de compreender as emoções e intenções nas vozes das pessoas ao seu redor. Portanto, o processamento auditivo está intimamente ligado ao desenvolvimento de habilidades cognitivas, como a memória e a atenção.
Alguns riscos podem prejudicar a audição e, como resultado, afetar o desenvolvimento dos pequenos. Por exemplo, a exposição aos ruídos altos. Ambientes barulhentos, festas e brinquedos de volume elevado podem expor a criança aos níveis prejudiciais de ruído, podendo resultar em danos auditivos.
Infecções de ouvido também podem ser prejudiciais. Infecções frequentes podem afetar a audição e o desenvolvimento da fala. O uso inadequado de fones de ouvido também pode ser prejudicial. Utilizar dispositivos com fones de ouvido com volume excessivo pode causar perda auditiva ao longo do tempo.
Fatores genéticos e dificuldades congênitas também podem influenciar. Algumas condições de saúde têm uma base genética, sendo essencial identificá-las precocemente para intervenções apropriadas.
A audição é uma excelente ferramenta que ajuda a aprender, a falar, a entender emoções e a se divertir. Logo, devemos evitar barulhos muito altos, manter os ouvidos limpos e usar fones de ouvido com cuidado, além de monitorar seu desenvolvimento. Portanto, cuidar da audição é um jeito de garantir que as crianças cresçam felizes e saudáveis.
* Luciana Brites é psicopedagoga e CEO do Instituto Neurosaber
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