A necessidade de haver a digitalização e a urgência de se adotar o CPF como número único não só pelo Sistema de Único de Saúde (SUS), como também em todos os setores da sociedade com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviço, deve ser feita o mais rápido possível, acabando de vez com a necessidade do cidadão ter que carregar inúmeros documentos para provar que ele existe, fazendo com o CPF seja a única chave para a cidadania e substituindo todos os números e protocolos usados nas instituições federais, estaduais e municipais, facilitando a vida das pessoas e acabando com a necessidade delas terem que andar com mais de dez documentos para provarem quem são; fazendo finalmente com que o sistema de saúde pública brasileiro, e principalmente o cidadão que dele precisa, conte com um controle capaz de monitorar e acompanhar o tratamento, emissão de receitas, prescrições e distribuição de remédios, tornando mais transparente todo o processo.
Para de ter uma ideia, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta hoje com cerca de 360 milhões de cidadãos cadastrados, sendo que a população brasileira é composta de 210 milhões de pessoas. Mas essa diferença pode ser explicada pelo fato do SUS ser administrado pelos estados, onde um mesmo cidadão pode ter seu nome cadastrado em outras unidades da federação. Mesmo assim, não dá para entender como se consegue administrar um cadastro onde aparecem pessoas que já morreram e nomes duplicados, isso é impossível e precisa ser corrigido com a máxima urgência.
Vale lembrar que a lei nº 14.534, de nossa autoria, tornou o CPF como o único número válido para o registro geral do país desde 2017, mas de lá para cá pouca coisa mudou. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 71,5% dos brasileiros, ou seja, mais de 150 milhões de pessoas, são dependentes do SUS para realizar algum tipo de tratamento; seja vacinação, realização de tratamentos e procedimentos médicos, transplantes de órgãos e quimioterapia, entre outros; que são realizados pelos profissionais que ali atuam.
Por fim, se faz urgente a necessidade de reorganizar a base de dados do Ministério da Saúde, para que os cidadãos que durante anos contribuíram para os cofres públicos, possam usufruir de um atendimento digno de um sistema de saúde cada vez mais fragilizado e desorganizado.
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