Errar é um passo em direção ao acerto, uma oportunidade de voltar, tentar de novo, e aprender algo valioso para seguir na vida com alegria e harmonia. Essa habilidade é a resiliência: a capacidade de se adaptar e se recuperar diante dos desafios. Resiliência é enfrentar as adversidades, é guardar as lágrimas e sorrir para enfrentar mais um dia.
São os Alissons, Isaquias, Heberts, Abners, Raysas, Kelvins, Bias e Rebecas que precisam de uma figura essencial para acreditar em seu potencial: o professor. Ele percebe, estimula, encoraja e oferece suporte. Nas brincadeiras, já diz: "Esse tem um braço forte na queimada" ou "Olha essa corrida no pega-pega? Se continuar, terá um futuro".
Todas as habilidades necessárias para ser um grande atleta podem ser estimuladas nas aulas de Educação Física. No desafio do pega-pega, ao pular corda, ao lançar e receber na brincadeira de queimada, ao saltar na amarelinha, ao criar estratégias no jogo coletivo, ao compreender que competir é cooperar por escolha, e que vencer não significa derrotar o outro, mas sim encontrar um desafio que nos inspira e encoraja a ser melhor todos os dias.
É começar de novo, até conseguir fazer com competência aquilo que se quer fazer. Essas habilidades exploradas nas aulas se transformam em competências que permanecerão atreladas a todas as experiências da vida, e que não se restringem ao esporte.
É preciso vencer os desafios sociais todo dia, olhar para o outro com empatia, se emocionar com conquistas e vibrar com suas vitórias. É preciso ser resiliente para recomeçar após uma árdua batalha. É preciso reconhecer e se inspirar no outro para continuar crescendo e evoluindo, vendo nele um espelho, não um inimigo. Esse é o maior legado do espírito olímpico.
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