Leo LupiDivulgação
Imagine deixar um filho o dia inteiro na escola, com direito a educação de qualidade, atividades extracurriculares e alimentação saudável e de qualidade, de forma totalmente gratuita? Até 1985 isso era inacreditável no estado do Rio de Janeiro.
Foi então que um projeto educacional do então secretário de Educação, Darcy Ribeiro, e inspirado nas ideias de Anísio Teixeira, deu cara nova à educação básica gratuita do Estado.
Durante o governo Brizola ( 1983–1987 e 1991–1994) foram construídas nada menos que 500 unidades nas mais diversas regiões fluminenses, mas sempre priorizando as áreas socialmente mais vulneráveis. Fez-se nas favelas e nas periferias do Estado os brizolões - como os CIEPs foram carinhosamente apelidados pela população! Verdadeiros aliados da classe trabalhadora, que deixava ali seus filhos durante todo o dia enquanto labutavam.
Mais que um aparelho público de educação de qualidade, os brizolões foram encarados pela população como um aliado da população mais vulnerável, que deixava seus filhos em ambiente seguro. Longe sobretudo do contato com o tráfico de drogas que já assolava o Rio naquele momento.
Além disso, os CIEPs proporcionavam quatro refeições diárias - café da manhã, almoço, lanche e jantar - o que a maioria de seus alunos jamais poderia desfrutar em suas casas. Além disso, as unidades contavam com grandes bibliotecas comunitárias e consultórios de assistência médica e odontológica. Toda a assistência mais básica estava num só lugar, evidenciando que a verdadeira formação integral passa por uma assistência completa na vida da população.
Sem dúvida um dos maiores legados de Leonel Brizola foi a educação pública de qualidade integral e verdadeiramente para todos - e não apenas para aqueles que podem pagar caro na rede particular de ensino.
Mas é fundamental pensarmos os CIEPs além disso. Uma experiência de acolhimento social pleno que proporcionava o devido cuidado à população mais carente e a possibilidade de sonhar com um futuro mais digno e promissor que tem a educação como sua única mola propulsora!
Foi então que um projeto educacional do então secretário de Educação, Darcy Ribeiro, e inspirado nas ideias de Anísio Teixeira, deu cara nova à educação básica gratuita do Estado.
Durante o governo Brizola ( 1983–1987 e 1991–1994) foram construídas nada menos que 500 unidades nas mais diversas regiões fluminenses, mas sempre priorizando as áreas socialmente mais vulneráveis. Fez-se nas favelas e nas periferias do Estado os brizolões - como os CIEPs foram carinhosamente apelidados pela população! Verdadeiros aliados da classe trabalhadora, que deixava ali seus filhos durante todo o dia enquanto labutavam.
Mais que um aparelho público de educação de qualidade, os brizolões foram encarados pela população como um aliado da população mais vulnerável, que deixava seus filhos em ambiente seguro. Longe sobretudo do contato com o tráfico de drogas que já assolava o Rio naquele momento.
Além disso, os CIEPs proporcionavam quatro refeições diárias - café da manhã, almoço, lanche e jantar - o que a maioria de seus alunos jamais poderia desfrutar em suas casas. Além disso, as unidades contavam com grandes bibliotecas comunitárias e consultórios de assistência médica e odontológica. Toda a assistência mais básica estava num só lugar, evidenciando que a verdadeira formação integral passa por uma assistência completa na vida da população.
Sem dúvida um dos maiores legados de Leonel Brizola foi a educação pública de qualidade integral e verdadeiramente para todos - e não apenas para aqueles que podem pagar caro na rede particular de ensino.
Mas é fundamental pensarmos os CIEPs além disso. Uma experiência de acolhimento social pleno que proporcionava o devido cuidado à população mais carente e a possibilidade de sonhar com um futuro mais digno e promissor que tem a educação como sua única mola propulsora!
Leo Lupi é subsecretário de Assistência Social e TB vice presidente da Fundação Leonel Brizola
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