Inauguração está prevista para abril de 2024Divulgação
Com uma área de mais de 115.000m², a propriedade abriga uma riqueza histórica, incluindo a Casa Sede de dois andares, uma capela, um Jardim Botânico com vegetação nativa, parque de esculturas e uma galeria de arte ao ar livre. Além disso, o local conta com um cafezal com 11.500 pés, com um Museu do Café, trilhas deslumbrantes, um Bistrô e um restaurante.
Uma das inovações do Parque Fazenda Monte Alegre será sua função dupla, funcionando também como Escola de Formação, oferecendo cursos profissionalizantes para a população. O prefeito Juninho Bernardes enfatiza a importância do projeto para o turismo patiense. "Nós pertencemos a uma importante parcela da história do Vale do Café. Descendemos de Homens e Mulheres que escreveram a História do Brasil, e isso faz daqui uma região riquíssima em cultura, um município consolidado e conhecido por possuir casarios antigo, igrejas, estradas e fazendas que pertenceram aos barões do café, um importante capítulo da história do Brasil Imperial, quando o café era a único item de exportação do Brasil. Esse Parque visa resgatar essa nossa conhecida e rica história, ser um atrativo a mais para nossos visitantes que buscam cultura, onde vão poder sentir como era viver no século XVIII. Esta fazenda, que já foi lar do Segundo Barão de Paty, será um ponto de encontro entre o passado e o futuro, também capacitando nossa comunidade", disse Juninho.
A história da Fazenda Monte Alegre está fortemente ligada à de Francisco Peixoto de Lacerda Werneck, o Barão de Paty do Alferes, membro da família que dominou por quase 200 anos a maior parte das terras na “Serra Acima”, como era conhecida esta parte da então Província Fluminense. Não foi o Barão quem construiu Monte Alegre, porém ,é certo que desde 1855 ele residiu na fazenda, efetivando-a como seu centro de negócios e de documentação, arquivos etc. Das várias fazendas que possuía (sete, com centenas de escravizados) era a melhor aparelhada, melhor localizada, possuidora do melhor quadro de profissionais especializados (enfermeiros, sapateiros, lavadeiras, etc. Só carpinteiros havia 10) e a que possuía melhores instalações. A Monte Alegre chegou a ter mais de 200 escravizados por volta de 1859.
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