Publicado 26/04/2022 14:32
Rio - O diretor de Carnaval da Em Cima da Hora, Flávio Azevedo, deve prestar depoimento a partir das 14h desta terça-feira (26), na 6ª DP (Cidade Nova). Ele será ouvido pelas investigações da morte de Raquel Antunes, de 11 anos, imprensada contra um poste por um carro alegórico da agremiação, após o desfile das escolas de samba da Série Ouro, na última quarta-feira (20). A menina chegou a ser socorrida para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na sexta-feira (22).
Flávio Azevedo era esperado para prestar esclarecimentos na tarde desta segunda-feira (25), mas não compareceu à distrital. Segundo o advogado que representa a escola, Douglas Almeida, o diretor não havia sido intimado. Entretanto, ele declarou que a agremiação vai se comprometer em disponibilizar as "melhores informações possíveis", para averiguar o que aconteceu.
Já a mãe da menina, Marcela Portelinha, foi ouvida na delegacia ontem e chegou ao local amparada por parentes. O depoimento durou mais de duas horas. Grávida, ela desmaiou quando soube da gravidade do estado de saúde da filha e também quando foi informada sobre a morte. No sepultamento da menina, no último sábado (23), ela se sentiu mal e precisou receber atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi, Zona Portuária do Rio.
A delegada Maria Aparecida Mallet, titular da 6ª DP, disse que testemunhas relataram ter alertado sobre a possibilidade de um acidente no local onde a vítima foi imprensada. Segundo Mallet, as imagens obtidas do momento do acidente serão comparadas com os depoimentos. Até o momento, pelo menos quatro pessoas já foram ouvidas na distrital, entre elas, o motorista de um guincho que içava o carro alegórico. De acordo com Mallet, a Polícia Civil investiga o fato como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O caso
De acordo com o relato da pastora e amiga da família, Aline da Mota, Raquel subiu no carro alegórico enquanto sua mãe lanchava em uma praça do Estácio, próxima à saída do Sambódromo. O veículo passou em um trecho estreito, prensando as pernas da vítima contra um poste. A menina chegou a passar por uma cirurgia de seis horas, na quinta-feira (21), para amputar uma das pernas. Durante o procedimento, ela teve uma parada cardiorrespiratória, mas foi reanimada. Entretanto, no início da tarde de sexta-feira, a criança acabou morrendo.
No mesmo dia, a Polícia Civil determinou a apreensão da alegoria envolvida. O carro "Embarque no famoso 33" foi levado para um barracão na Zona Portuária onde ficou à disposição de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador do estado, Cláudio Castro, disseram que vão acompanhar as investigações e prestar apoio aos familiares da vítima.
Flávio Azevedo era esperado para prestar esclarecimentos na tarde desta segunda-feira (25), mas não compareceu à distrital. Segundo o advogado que representa a escola, Douglas Almeida, o diretor não havia sido intimado. Entretanto, ele declarou que a agremiação vai se comprometer em disponibilizar as "melhores informações possíveis", para averiguar o que aconteceu.
Já a mãe da menina, Marcela Portelinha, foi ouvida na delegacia ontem e chegou ao local amparada por parentes. O depoimento durou mais de duas horas. Grávida, ela desmaiou quando soube da gravidade do estado de saúde da filha e também quando foi informada sobre a morte. No sepultamento da menina, no último sábado (23), ela se sentiu mal e precisou receber atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no Cemitério de São Francisco de Paula, no Catumbi, Zona Portuária do Rio.
A delegada Maria Aparecida Mallet, titular da 6ª DP, disse que testemunhas relataram ter alertado sobre a possibilidade de um acidente no local onde a vítima foi imprensada. Segundo Mallet, as imagens obtidas do momento do acidente serão comparadas com os depoimentos. Até o momento, pelo menos quatro pessoas já foram ouvidas na distrital, entre elas, o motorista de um guincho que içava o carro alegórico. De acordo com Mallet, a Polícia Civil investiga o fato como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O caso
De acordo com o relato da pastora e amiga da família, Aline da Mota, Raquel subiu no carro alegórico enquanto sua mãe lanchava em uma praça do Estácio, próxima à saída do Sambódromo. O veículo passou em um trecho estreito, prensando as pernas da vítima contra um poste. A menina chegou a passar por uma cirurgia de seis horas, na quinta-feira (21), para amputar uma das pernas. Durante o procedimento, ela teve uma parada cardiorrespiratória, mas foi reanimada. Entretanto, no início da tarde de sexta-feira, a criança acabou morrendo.
No mesmo dia, a Polícia Civil determinou a apreensão da alegoria envolvida. O carro "Embarque no famoso 33" foi levado para um barracão na Zona Portuária onde ficou à disposição de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o governador do estado, Cláudio Castro, disseram que vão acompanhar as investigações e prestar apoio aos familiares da vítima.
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