Publicado 28/06/2022 15:39
Rio - Familiares de Jorge Luiz Antunes, de 49 anos, estiveram nesta terça-feira (28) na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, para prestar depoimento sobre a morte do segurança, durante um assalto no VillageMall, no último sábado (25). A vítima exercia a função de vigilante do shopping e acabou morto depois que bandidos roubaram uma joalheria do local.
Os parentes chegaram à especializada por volta das 11h30 e as oitivas terminaram no início da tarde, quando eles deixaram o local. Segundo o advogado que representa a família, Airton Albuquerque, as investigações do crime estão ocorrendo de forma sigilosa e familiares estão colaborando para que o caso seja esclarecido.
"Estamos contribuindo com a investigação, que está sendo sigilosa. Família quer justiça, precisamos ter um resultado. Afinal de contas, foram 12 pessoas que entraram no VillageMall como se fosse quintal de casa, vitimaram e trouxeram sentimento para toda família. Existem muitas perguntas a serem respondidas na investigação. Que seja apurado tudo", afirmou o advogado.
A Polícia Civil analisa o sangue de um dos criminosos que participou do assalto à joalheria. As gotas que ficaram espalhadas no chão da loja, depois que ele quebrou um vidro, podem colaborar para sua identificação, além das digitais, imagens de segurança e até fotos de um paparazzi. Os agentes também investigam imagens de câmeras de segurança do shopping.
Até o momento, a principal suspeita é a de que os envolvidos não sejam do Rio de Janeiro, apesar dos três que estavam na cafeteria apresentarem sotaque carioca. O roubo tem as mesmas características de outra ação, que aconteceu em 2019, em Ipanema, em uma loja da mesma marca. Nas investigações desse caso da Zona Sul, um homem foi preso. Ele confessou que havia recrutado foragidos do Pará para a ação.
"Eles estão trabalhando para que o caso seja solucionado e a resposta que nós procuramos, os pontos de interrogação que nós temos, sejam solucionados, sejam respondidos. Existem muitas perguntas sem resposta e a gente quer resposta", declarou a viúva de Jorge, Elaine Souza.
A família do segurança afirma que ele estava na função há mais de um ano, mas não tinha carteira assinada. No sábado, deixou de ir ao aniversário do neto para não perder dia de trabalho. Ele receberia R$ 180. Morando em Nova Iguaçu, Jorge não tinha vale-transporte ou auxílio para se alimentar. O homem não tinha formação na área e atuava desarmado, mesmo tendo que abordar suspeitos. O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai investigar condições em que ele trabalhava.
Os parentes chegaram à especializada por volta das 11h30 e as oitivas terminaram no início da tarde, quando eles deixaram o local. Segundo o advogado que representa a família, Airton Albuquerque, as investigações do crime estão ocorrendo de forma sigilosa e familiares estão colaborando para que o caso seja esclarecido.
"Estamos contribuindo com a investigação, que está sendo sigilosa. Família quer justiça, precisamos ter um resultado. Afinal de contas, foram 12 pessoas que entraram no VillageMall como se fosse quintal de casa, vitimaram e trouxeram sentimento para toda família. Existem muitas perguntas a serem respondidas na investigação. Que seja apurado tudo", afirmou o advogado.
A Polícia Civil analisa o sangue de um dos criminosos que participou do assalto à joalheria. As gotas que ficaram espalhadas no chão da loja, depois que ele quebrou um vidro, podem colaborar para sua identificação, além das digitais, imagens de segurança e até fotos de um paparazzi. Os agentes também investigam imagens de câmeras de segurança do shopping.
Até o momento, a principal suspeita é a de que os envolvidos não sejam do Rio de Janeiro, apesar dos três que estavam na cafeteria apresentarem sotaque carioca. O roubo tem as mesmas características de outra ação, que aconteceu em 2019, em Ipanema, em uma loja da mesma marca. Nas investigações desse caso da Zona Sul, um homem foi preso. Ele confessou que havia recrutado foragidos do Pará para a ação.
"Eles estão trabalhando para que o caso seja solucionado e a resposta que nós procuramos, os pontos de interrogação que nós temos, sejam solucionados, sejam respondidos. Existem muitas perguntas sem resposta e a gente quer resposta", declarou a viúva de Jorge, Elaine Souza.
A família do segurança afirma que ele estava na função há mais de um ano, mas não tinha carteira assinada. No sábado, deixou de ir ao aniversário do neto para não perder dia de trabalho. Ele receberia R$ 180. Morando em Nova Iguaçu, Jorge não tinha vale-transporte ou auxílio para se alimentar. O homem não tinha formação na área e atuava desarmado, mesmo tendo que abordar suspeitos. O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai investigar condições em que ele trabalhava.
Dois dos filhos de Jorge também trabalhavam como vigilantes em shoppings, mas agora temem continuar. O Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio de Janeiro (Sindvigrio) chegou a criticar a contratação de profissinais que não estão habilitados para o serviço. O corpo da vítima foi sepultado nesta segunda-feira (27). Ele deixa esposa, quatro filhos e dois netos. O Disque Denúncia oferece R$ 50 mil para quem tiver informações que levam a identificação e prisão dos assaltantes, pelo número 2253-1177. O anonimato é garantido.
"Que não seja mais um nome esquecido, não seja mais um negro que fique por aí. Esse negro tem família. A gente está confiando neles, a gente tem certeza que a justiça já está sendo feita por parte da delegacia. A gente confia no trabalho deles. Isso foi passado, que está havendo um desempenho sobre a questão", completou a sobrinha do segurança, Kênia Antunes.
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