Publicado 05/08/2022 09:20
Rio- O influenciador Bruno Krupp, preso sob custódia por atropelar e matar um adolescente na Barra, no último sábado (30), teve piora no seu estado de saúde após ter um dos rins paralisados. Ele conseguiu ser transferido para a UTI durante a madrugada desta sexta-feira (5) no Hospital Marcos Moraes, no Méier, na Zona Norte, onde está internado. Até a noite desta quinta (4) a unidade não tinha vagas e a família tentava uma transferência. A informação foi confirmada pela defesa do modelo.
De acordo com o advogado William Pena, o hospital disponibilizou a vaga após um paciente que estava na UTI ir a óbito. “O rim do Bruno paralisou, ele vai ter que fazer hemodiálise, tem ferida necrosada em cima do rim, ele está lutando para sobreviver, não tem condições de ficar no quarto, tinha que ir para a UTI”, disse.
O influenciador realizou uma cirurgia na última quarta-feira (3). Ainda segundo a defesa, ele perdeu parte da pele das nádegas, coxa, joelho, e não consegue andar. Além de estar com braços e mãos enfaixadas. Procurado, o hospital informou que a família não permitiu a divulgação do boletim médico do paciente.
De acordo com o advogado William Pena, o hospital disponibilizou a vaga após um paciente que estava na UTI ir a óbito. “O rim do Bruno paralisou, ele vai ter que fazer hemodiálise, tem ferida necrosada em cima do rim, ele está lutando para sobreviver, não tem condições de ficar no quarto, tinha que ir para a UTI”, disse.
O influenciador realizou uma cirurgia na última quarta-feira (3). Ainda segundo a defesa, ele perdeu parte da pele das nádegas, coxa, joelho, e não consegue andar. Além de estar com braços e mãos enfaixadas. Procurado, o hospital informou que a família não permitiu a divulgação do boletim médico do paciente.
Bruno ainda precisou sair do hospital para realizar uma ressonância de emergência em outra unidade, na Barrra, mas retornou em seguida. Segundo a defesa, o plano de saúde do modelo está monitorando todo o processo.
Ainda na tarde desta quinta-feira (4), a Polícia Civil realizou uma perícia na moto de Bruno para apurar a velocidade do veículo na hora do acidente. De acordo com informações iniciais, a moto estava a mais de 150km/h, em uma via em que a velocidade permitida é de 60km/h. A defesa do influenciador alega que o veículo perdeu o freio. O caso está sendo investigado pela 16ªDP (Barra). Procurada, a Civil ainda não informou se já há um resultado da perícia.
Segundo a juíza Maria Izabel Peranti, que decretou a prisão preventiva, Krupp deve responder pelo crime de homicídio doloso eventual no trânsito, quando assume o risco de matar. Apesar disso, a defesa tenta que ele responda por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pois alega que o fato foi apenas um acidente.
No dia do atropelamento Bruno dirigia uma motocicleta sem placa quando atropelou a vítima - o impacto foi tão grande que o jovem teve a perna amputada. De acordo com a polícia, ele não possui carteira de habilitação (CNH). O Detran informou que ele estava em processo de primeira habilitação, sendo que apenas concluiu a parte teórica, tendo ainda que cumprir a carga horária exigida de aulas práticas. Somente após a conclusão das aulas práticas, que ele poderia realizar o exame de direção, necessário para a da CNH.
Bruno também é acusado de suspostos estupros por mais de 30 mulheres. Os casos vieram à tona após a modelo Priscila Trindade publicar no Instagram um relato sobre o abuso sofrido há cerca de seis anos. Ela contou que na época eles estavam ficando, mas que Bruno forçou o ato e ainda tentou filmá-la. A defesa nega todas as acusações.
Em sua maioria, os relatos iniciam com as vítimas contando que flertavam com o modelo, mas que Bruno era agressivo e as forçaram a finalizar o ato sexual. Segundo as narrativas, elas não o denunciaram formalmente na Polícia Civil por medo.
Em sua maioria, os relatos iniciam com as vítimas contando que flertavam com o modelo, mas que Bruno era agressivo e as forçaram a finalizar o ato sexual. Segundo as narrativas, elas não o denunciaram formalmente na Polícia Civil por medo.
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