Priscilla Oliveira e Leonardo Lima são acusados de matar o empresário Carlos Eduardo Monttechiari em fevereiro de 2021Divulgação
Amante de síndica é condenado a 15 anos de prisão por matar empresário em condomínio na Barra
Leonardo Gomes de Lima é acusado de ser o autor dos disparos que matou Carlos Eduardo Monttechiari. Homem foi assassinado após descobrir que a síndica estava roubando os moradores
Rio - O amante da síndica de um condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, foi condenado a 15 anos de prisão por ajudar a parceira a matar o empresário Carlos Eduardo Monttechiari em fevereiro de 2021. Leonardo Gomes de Lima, de 37 anos, foi a júri popular na 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro nesta terça-feira (31), acusado de ser o autor dos disparos que matou a vítima. A funcionária do condomínio, Priscilla Oliveira, também acusada pelo crime de homicídio, ainda será julgada, já que o processo foi desmembrado. Ainda não foi escolhida a data do julgamento dela.
No dia 1º de fevereiro de 2021, Priscilla teria arquitetado um plano para matar o empresário, pois ele havia descoberto que ela havia desviado dinheiro do condomínio. Carlos Eduardo foi baleado dentro do carro, na frente do terreno que alugava, em Vila Cosmos, Zona Norte do Rio, quatro dias antes de uma reunião que tinha marcado com outros moradores para apresentar um dossiê com provas contra a gestora de ilegalidades no edifício.
O delegado Renato Carvalho, então delegado titular da 27ª DP (Vicente de Carvalho), disse que a vítima tinha descoberto, por meio de notas fiscais falsas ou fantasmas, que estavam sendo desviados mais de R$ 800 mil do orçamento do condomínio. O empresário já tinha sido síndico do edifício e era opositor de Priscilla.
A vítima foi atingida no tórax e no abdômen e chegou a ser hospitalizada, mas morreu no dia seguinte. As investigações da 27ª DP apontam que Leonardo foi o autor dos disparos.
Os investigadores perceberam, por meio de imagens, que o carro de onde o assassino desceu tinha um amassado na lataria e ainda descobriram que o veículo estava no nome da mulher de Leonardo. Segundo relatos de testemunhas, Leonardo tentou modificar o veículo, colocando rodas novas e tirando adesivos, mas o amassado na lateral permaneceu.
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