Johny Bravo é apontado como chefe do tráfico de drogas nas comunidades da Rocinha e do VidigalDivulgação / Disque Denúncia
A Polícia Civil apura a informação de que o traficante espancou a própria companheira no último fim de semana na favela comandada por ele. As agressões teriam sido motivadas por suspeitas de traição.
Integrante do Comando Vermelho (CV), Johny assumiu a liderança do tráfico de drogas nas comunidades, após a invasão da Rocinha por divergências entre os traficantes Rogerinho 157 e Antônio Bomfim Lopes, o Nem, que está preso em uma penitenciária federal em Rondônia.
Segundo investigações da polícia, Bravo teria saído do Brasil em 2014 e fugido para a Suíça por desavenças com a facção. O inquérito aponta que o traficante, que fala inglês fluente, viajava frequentemente para o exterior.
Ele também é acusado de ser responsável pela comercialização de "gatonet" (recepção não autorizada do sinal de TV por assinatura), assinaturas de internet e gás encanado. Dentre as cobranças ilegais, Johny também exigia uma taxa de R$ 300 para alugar o campo de futebol público no alto do Vidigal.
Ainda conforme a corporação, o líder do tráfico foi o principal articulador e mentor da invasão ao Morro da Mineira no dia 26 de agosto do ano passado. Grande parte das armas para invasão foram fornecidas por ele.
O início do plano para invasão da Mineira começou quando traficantes partiram da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul, para a Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana. Nesse caminho, criminosos trocaram tiros com policiais e agentes do Segurança Presente na Lagoa e no Humaitá.
No fim da tarde do dia 26, após se reunirem no Fallet-Fogueteiro, em Santa Tereza, os bandidos tentaram invadir o Complexo do São Carlos e um intenso tiroteio durou até a madrugada.
John Bravo foi um dos indiciados pela Delegacia de Homicídios da Capital, pela morte de Ana Cristina da Silva, de 25 anos, que estava indo com o filho para o bar onde trabalhava, quando ficou no meio do tiroteio.
No momento dos disparos, ela se curvou sobre o filho de três anos para protegê-lo e acabou sendo atingida por tiros de fuzil na cabeça e na barriga.
Contra ele constam seis mandados de prisão por Tráfico de Drogas, Associação para o Tráfico e Homicídio.
O Disque Denúncia recebe informações sobre o criminoso pelo Zap do Portal dos Procurados pelo número (21) 98849-6099; pelos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, além do App Disque Denúncia RJ e também pelo inbox do Facebook e Twitter dos Portal dos Procurados. O anonimato é garantido.
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