Policial do Recom chegou à 17ª DP (São Cristóvão) com perna engessada e usando muletasMarcos Porto/Agência O Dia
Policial ferido em acidente que matou militar na Ponte presta depoimento
Agente do Recom chegou à 17ª DP (São Cristóvão) com uma das pernas engessadas e muletas. Atropelamento provocou a morte do cabo Artur Virgílio Ellena Guarana Guia, 42
Rio - Um policial militar que ficou ferido no acidente que provocou a morte do cabo Artur Virgílio Ellena Guarana Guia, de 42 anos, na Ponte Rio-Niterói, na madrugada de domingo (5), esteve na 17ª DP (São Cristóvão) na tarde desta segunda-feira (6) para prestar depoimento sobre o caso. Lotado no Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom), o homem chegou à distrital por volta das 13h, acompanhado de outros agentes da corporação. Ele estava com uma das pernas engessadas e utilizava muletas para se locomover.
O acidente aconteceu quando o cabo da PM tentava sinalizar o local onde seu veículo havia enguiçado e foi atingido por um carro em alta velocidade. O atropelamento ocorreu no sentido Rio, na altura do Caju, na Zona Portuária, e o motorista fugiu do local. O veículo dele foi encontrado depois e levado para a distrital. O automóvel ficou com parte do para-brisa e lanterna danificados, além do retrovisor do carona quebrado e a lateral amassada.
De acordo com a Polícia Civil, o motorista já foi identificado, intimado a prestar depoimento e a investigação está em andamento. Câmeras de segurança da Ponte registraram o momento do atropelamento. Nas imagens, é possível ver a vítima saindo de seu carro para falar com um motorista do suporte da EcoPonte, responsável pela administração da via. No mesmo instante, um caminhão reboque da concessionária se aproxima e estaciona atrás do veículo do PM.
Ainda de acordo com o vídeo, enquanto Artur conversa com o funcionário da empresa, um veículo se aproxima em alta velocidade, atinge a ele e a porta do automóvel que estava aberta, e continua seguindo pela via, sem parar para prestar socorro. O policial militar morreu ainda no local. O cabo estava na corporação desde 2013 e deixa esposa e quatro filhos.
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