Rio - Morreu, na manhã deste domingo (12), o ator Antônio Pedro, conhecido por papéis na "Escolinha do Professor Raimundo", "Sassaricando", "Bebê a Bordo", e muitas outras novelas clássicas da Rede Globo. Antônio estava internado em um hospital no Rio e faleceu de insuficiências renal e cardíaca.
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O velório do ator acontecerá nesta segunda-feira (13) na capela 2 do Crematório e Cemitério da Penitência, no Caju, a partir das 10h, e será restrito aos familiares e amigos próximos. Em seguida, o corpo será encaminhado para cremação.
No Instagram, Ana Baird, filha de Antônio Pedro, publicou alguns registros ao lado do pai e escreveu: "Referência. Amor incondicional. Honra e orgulho. Obrigada por tudo. Obrigada por tanto. Vai na luz, Pai. Tem um elenco maravilhoso te esperando do outro lado pra festa. O Teatro te agradece. Eu te agradeço imensamente. Te amo".
Antônio Pedro deixa três filhos: as atrizes Alice Borges e Ana Baird e Fabio Borges.
Carreira
Antônio Pedro Borges de Oliveira, nascido em 11 de novembro de 1940, sempre foi dedicado às artes. Iniciou a carreira na década de 1960, fez cursos e especializações em Paris, e atuou como diretor, roteirista, humorista e produtor em várias obras televisivas. Ele estreou na TV Tupi em 1969, em "Super Plá" e começou na TV Globo em 1972, na novela "O Bofe".
Na emissora, Antônio fez vários trabalhos humorísticos, infantis e séries como "Sassaricando", em 1987, "Bebê a Bordo", em 1988, "Escolinha do Professor Raimundo", em 1990, 1992 e 1994, "Caça Talentos", em 1996, "Explode Coração", em 1996, "Sítio do Picapau Amarelo", em 2002, "A Diarista" em 2006, "Malhação" em 2007 e 2009) e "Zorra" de 2015 a 2017.
Nos cinemas, ele brilhou em filmes como "A Lira do Delírio, de 1978", "Muito Prazer", de 1980, "Gabriela, Cravo e Canela", de 1983 e "O Que É Isso, Companheiro?", de 1997.
Seus últimos trabalhos na televisão foram: na novela "Bom Sucesso", de 2019, e nas séries "Shippados" e "Filhas de Eva". Nas telonas, Antônio atuou pela última vez em "D.P.A. – Detetives do Prédio Azul 2: O Mistério Italiano", de 2018.
Antônio passou um tempo também na política. Na década de 1980, se tornou o diretor de teatros da Funarj (Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro) e Secretário Municipal de Cultura do Rio. Nos anos 1990, foi coordenador do projeto Teatro na Uerj. Lá, ele criou, produziu e encenou 17 espetáculos, vídeos e palestras.
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