Obras de contenção na encosta começaram em abril de 2022Pedro Ivo
Já foram investidos cerca de R$ 18 milhões em dez obras ao longo da via, por onde passam cerca de 30 mil veículos diariamente. A reconstrução da encosta começou em abril de 2022 e tem a previsão de término para abril deste ano, coincidindo com a licitação da recuperação do tabuleiro da ciclovia. Além disso, também foram executadas obras na encosta na altura dos números 101, 228, 328, 352 e 749.
Licitação
A Prefeitura do Rio realizará em abril a licitação para a recomposição completa do trecho da Ciclovia Tim Maia. Em paralelo, o município contratou o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) para ratificar que todas as obras realizadas vão oferecer segurança para aqueles que a utilizam.
"Essas obras são a última fase para recuperarmos com toda a segurança a ciclovia e vamos investir R$ 6 milhões. Com todas as intervenções que já realizamos na Avenida Niemeyer, as que já foram feitas na própria ciclovia e essas que estão por vir, vamos propor à Justiça a reabertura da ciclovia", explicou o secretário de Coordenação Governamental, Jorge Arraes.
Em setembro de 2022, após uma inspeção feita ao longo da via, foi contratada uma empresa que desenvolveu o projeto de reconstrução do trecho atingido pelo deslizamento de terra em 2019. Com esta etapa concluída, em 28 de fevereiro deste ano, foi publicada em Diário Oficial a licitação para recomposição do trecho entre os vãos nove ao 17 e 25, orçado naquele valor.
Para referendar todo o trabalho realizado e até por uma exigência judicial, o município iniciou uma parceria com o INPH. O instituto de pesquisa vinculado ao Ministério dos Transportes construiu um modelo físico reduzido para verificação de como a estrutura da ciclovia Tim Maia se comporta diante das ações das ondas.
Esse estudo analisa o impacto das ondas da ciclovia que vai do trecho do costão rochoso da Avenida Niemeyer, a partir da praia de São Conrado, no sentido da praia do Leblon, passando pela Gruta da Imprensa, em uma extensão de 1.880 metros, e é dotado de uma representação real do fundo do mar.
"Os estudos que contratamos junto ao INPH, que levantou toda a condição oceanográfica para o Costão da Niemeyer, com um investimento de R$ 1,1 milhão, vão nos subsidiar e validar todo o trabalho de recuperação da ciclovia. A oficialização do resultado do estudo está prevista para ocorrer em julho. Até o fim do ano, concluiremos todas as intervenções e estaremos aptos a pedir judicialmente a sua reabertura com toda segurança para o usuário", destacou Arraes.
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