Local onde será abrigada a usina solar, no antigo aterro de lixo de Santa CruzBruno Bartholini

Rio - Uma parceria público-privada vai garantir a implementação de uma usina solar no local do antigo aterro sanitário de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. O lixão estava desativado há 25 anos.

O Solário Carioca vai contar com mais de 10 mil placas fotovoltaicas de Minigeração Distribuída de energia limpa. O início da operação do sistema está previsto para o início do ano que vem.

O investimento no projeto será de R$ 40 milhões pela iniciativa privada em 30 anos e a energia será usada para abastecer prédios da Prefeitura gerando economia anual de, em média, R$ 2 milhões.

"Com a criação da usina solar em Santa Cruz, o Munícipio transforma e dá uso a um terreno até então inutilizável em uma fonte de energia limpa e renovável para a cidade. Essa iniciativa é parte de um processo da Prefeitura do Rio de tornar o município referência em cidade sustentável", diz Gustavo Guerrante, presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar).

A Usina Solar Fotovoltaica (USF) vai funcionar no modelo de Minigeração Distribuída de energia limpa com potência de 5 megawatts (MW). A estimativa é que o Solário Carioca será capaz de abastecer até 45 escolas municipais ou 15 Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Entre os 200 mil metros quadrados de área ocupados pelo antigo lixão, cerca de 85 mil metros serão destinados à produção de energia limpa e renovável através do projeto.

Os painéis de captação devem ser instalados em um ano após assinatura do contrato. O Solário Carioca vai retirar pelo menos 40 mil toneladas de carbono emitidos por ano. A ideia é que este seja um projeto piloto: a Prefeitura já mapeou ao menos mais quatro outras áreas para implantação de outras usinas fotovoltaicas do tipo na cidade.