Júlio e Erasmo CarlosReprodução / Redes Sociais
Desde o sumiço, o tutor faz buscas pela região, promove campanha em redes sociais e espalha cartazes para encontrá-lo. Moradores do bairro também ajudam em pistas pelo cãozinho. "Já são 68 dias de angústia e muita procura todos os finais de semana, de carro, de bicicleta e a pé, mas nenhum sinal do Erasmo Carlos", conta ele, que também é diretor de uma escola da rede estadual e escritor.
Inicialmente, a recompensa oferecida pelo paradeiro era de R$ 1 mil. Com o passar dos dias e do desespero, Julio decidiu aumentar para R$ 5 mil. "Não vou desistir de procurá-lo porque tenho certeza de que ele está preso em algum quintal. Nesses mais de dois meses que estamos longe um do outro, não tem um dia que não deixo de pedir a São Francisco de Assis e a São Roque que me concedam a graça de encontrá-lo e resgatá-lo, para convivermos felizes novamente. Tem dia que choro de saudade, lembrando do carinho e das brincadeiras dele comigo”, desabafa Julio, emocionado, citando o padroeiro dos animais e o santo protetor dos cães, respectivamente.
Erasmo Carlos, cujo nome homenageia o eterno Tremendão, é uma mistura de pastor alemão com vira-lata. De acordo o tutor, o cão tem um comportamento dócil e brincalhão. Outras características dele são o focinho de pastor, as orelhas caídas e um rabo grande e peludo. "A cada alarme falso, a dor e a aflição só aumentam", lamenta.
Na ausência de Júlio, sua irmã, Lena, que mora ao lado, cuida da casa e dos animais. "Quando recebo algum telefonema sobre uma pista dele, minha irmã que vai verificar".
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