Casa onde a mulher e os dois jovens foram resgatados pela PM é pequena e estava cheia de lixo e fezesDivulgação
A última audiência de instrução e julgamento do caso aconteceu no dia 3 de março. O acusado responde por maus tratos, violência doméstica, tortura, vias de fato, sequestro e cárcere privado. No fim de julho, a sua família foi resgatada em situação de desnutrição e desidratação grave. Após uma denúncia anônima, policiais do 27º BPM (Santa Cruz) foram à residência de Luiz Antônio, na Rua Leonel Rocha, e libertaram a mulher e dois filhos autistas, de 20 e 22 anos.
De acordo com os agentes, as vítimas estavam amarradas, sujas e subnutridas em um local completamente insalubre. Durante o resgate, a mulher afirmou que ela e os filhos eram frequentemente agredidos com fios e pedaços de madeira. Ela também disse aos policiais que os jovens nunca tinham visto a luz do dia. Os três foram atendidos no Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande.
A defesa alega que Luiz Antônio é inocente e não é “nenhum tipo de mostro”. O advogado explicou que por o caso estar em segredo de Justiça, as provas de sua inocência neste momento não podem ser divulgadas.
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