Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar Fernando Souza / Agência O Dia / Arquivo
Fernandinho Beira-Mar e seis filhos são condenados por organização criminosa
Ele deverá cumprir mais 14 anos, 2 meses e 20 dias de prisão em regime fechado
Rio - Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e seus seis filhos foram condenados por organização criminosa apontada nas investigações da 'Operação Epístolas', de 2017. A decisão partiu do Tribunal Regional Federal de Rondônia. As informações são do portal 'G1', da 'TV Globo'.
Beira-Mar foi condenado a mais 14 anos, 2 meses e 20 dias de prisão em regime fechado. Antes da nova pena, ele já acumulava 320 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e homicídios.
As investigações da Polícia Federal na 'Operação Epístola' demostraram que, mesmo isolado em uma penitenciária de segurança máxima, em Rondônia, Luiz Fernando continuava a comanda o tráfico de drogas em 13 comunidades do município de Duque de Caxias, e ainda diversificou a sua atuação.
A PF também descobriu que ele passou a controlar toda a venda de gás, internet, caça-níqueis, cigarros e bebidas nas favelas de Caxias. As ordens para o tráfico eram transmitidas por meio de cartas, passadas para parentes durante visitas ou por bilhetes repassados para um detento da cela ao lado.
Por causa dessas cartas, a Justiça Federal condenou seis filhos do traficante por atuarem na transmissão de recados e envolvimentos em outros crimes relacionados. Eles foram identificados como Luan Medeiros da Costa, Felipe Alexandre da Costa, Taiuã Vinícius da Costa, Ryan Guilherme Lira da Costa, Fernanda Isabel da Costa, Gabriela Figueiredo Ângelo da Costa.
Alessandra da Costa, irmã do traficante e advogada, também foi condenada por atuar na lavagem de dinheiro e por enriquecer com as transações ilícitas. Já Jacqueline Moraes da Costa, ex-mulher de Beira-Mar, teve uma pena mais branda após um acordo de delação premiada. Ainda sim, ela foi condenada por tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.
No total, 35 pessoas foram condenadas pelo Tribunal Regional Federal de Rondônia por conta da 'Operação Epístolas'.
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