3 pessoas são mortas na Rua General Rondon em Nova Iguaçu. Moradores do local tiveram suas casas furadas por balas. Na foto : Celia Almeida( mãe da Vania) mostra os buracos que ficaram no portão da sua casa .Foto: Pedro Ivo/ Agência O Dia Pedro Ivo/ Agência O Dia
PM e outras duas pessoas são assassinadas em Nova Iguaçu
Vítimas são dois homens e uma mulher; policial foi identificado como Wagner Rodrigues Marques
Rio - Três pessoas foram mortas a tiros, na manhã desta quarta-feira (26), na Rua General Rondon, no bairro Santa Eugênia, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Uma das vítimas é o policial militar Wagner Rodrigues Marques, lotado no 15º BPM (Duque de Caxias), que estava de folga.
De acordo com a PM, agentes do 20° BPM (Mesquita) foram acionados para uma ocorrência de triplo homicídio. No local, os militares encontraram, além do policial, um homem e uma mulher mortos, ainda não identificados.
Em imagens feitas por testemunhas, o carro onde as vítimas estavam aparece com diversas marcas de tiros. No chão, é possível observar muitas cápsulas espalhadas. "Eu estava na rua e minha mãe me ligou dizendo que estava tendo um tiroteio. Antes de perceber que eram tiros, ela pensou que fosse uma obra no supermercado em frente à nossa casa", relatou a vendedora Vânia Almeida, de 42 anos, que mora próximo ao local do ataque.
A casa de Vânia ficou com diversas marcas de tiros. "Uma das balas passou pelo portão, atravessou a porta da sala e foi parar na janela da cozinha. O braço da minha mãe chegou a ficar machucado por conta dos estilhaços."
Ao lado de sua residência, a vendedora possui um salão, que aluga para festas. A parede e as cadeiras do espaço também foram atingidas pelos tiros.
Segundo informações preliminares, o crime pode estar associado à guerra de milícias, já que o irmão do policial, que também foi morto, seria miliciano que atua no bairro Miguel Couto, em Nova Iguaçu.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) foi acionada e investiga o caso. Segundo a Polícia Civil, diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação dos assassinatos.
O cabo é o 22º policial morto somente em 2023 no estado do Rio de Janeiro. O número inclui policiais militares em serviço, de folga e veteranos (reformados/reserva).
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