Rio - Um incêndio atingiu o Pavilhão Lauro Travassos no Campus Manguinhos da Fiocruz, na Zona Norte do Rio, na noite de domingo (30) e se estendeu até a madrugada desta segunda-feira (1). Uma grossa fumaça pôde ser vista na região do Castelo da Fiocruz, próximo à Avenida Brasil.
Procurada, a instituição afirmou que a brigada de incêndio atuou imediatamente e acionou o Corpo de Bombeiros, que prontamente se deslocou para o local. O incêndio se estendeu até 3h45, quando foi controlado.
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A Coordenação de Saúde do Trabalhador da Fiocruz informou que não houve feridos. O porteiro, único trabalhador que estava no pavilhão no momento do início do incêndio, não sofreu ferimentos e está bem. Imagens mostram um cômodo com partes do teto e das paredes destruídos, além de cinzas do incêndio.
O quartel Benfica foi acionado para o local às 23h43 de domingo e teve apoio das unidades de Vila Isabel, Tijuca, Grajaú e Irajá. Os bombeiros retornaram 3h45. A equipe da Brigada de Incêndio da Fiocruz continua no local durante todo o dia. O acesso ao Pavilhão Lauro Travassos e entorno será coordenado pela equipe de segurança da instituição.
O incêndio atingiu parte do Pavilhão Lauro Travassos, onde estão localizados laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e não se estendeu para os containers que ficam na parte de trás do Pavilhão. O acesso ao local ainda está interditado. Assim que a brigada autorizar a entrada no Pavilhão, a Cogic fará uma vistoria técnica de segurança no local para definir os procedimentos de acesso.
"A Presidência da Fiocruz, por meio de sua Diretoria Executiva, e a equipe da Cogic estão acompanhando a ocorrência desde a noite de ontem, juntamente com membros da Direção da unidade, e continuarão a prestar todo o suporte necessário", disse a Fiocruz em nota.
Ainda não foi possível avaliar a extensão do impacto do incêndio nos laboratórios do IOC ou a causa da ocorrência. Ao longo desta segunda-feira e dos próximos dias, a presidência da Fiocruz coordenará um grupo com a direção da unidade para avaliação dos impactos e tomada imediata de providências.
A retirada de equipamentos e materiais críticos para mitigação dos danos só poderá ser realizada após a avaliação de segurança. A Fiocruz acrescenta que novas informações serão divulgadas assim que possível.
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