Sede da Defensoria Pública do Rio de JaneiroDivulgação / DPRJ
Programa para treinar professores a prevenir violência nas escolas inicia nesta quarta-feira
O curso faz parte das sugestões da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) para a prevenção da violência nas escolas
Rio - O Governo do Rio, em parceria entre a Secretaria de Estado de Educação e a Secretaria de Estado de Polícia Militar, inicia, nesta quarta-feira (10), o programa de treinamento para profissionais da educação, para gerenciamento de risco. O projeto acontece às 9h, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Iniciativa se soma a outras ações para reforçar a segurança nas escolas.
"O treinamento dos profissionais de Educação pela Polícia Militar vem se somar a outras iniciativas que nós estamos fazendo para aumentar a segurança dos estudantes e dos educadores. O Comitê Intersetorial de Segurança Escolar está trabalhando ainda em outros projetos, como o aplicativo Rede Escola, que irá permitir a comunicação imediata entre a comunidade escolar e a Polícia Militar. Como tenho reiterado, a Educação é nossa prioridade", declarou o governador Cláudio Castro.
De acordo com a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto, a parceria entre a Polícia Militar e a Secretaria de Educação, tem como objetivo aumentar a proteção de alunos e profissionais de ensino, e vai treinar cerca de 450 professores.
"O treinamento é para que os profissionais saibam como agir em um primeiro momento, em situações de conflito ou crise, antes da chegada da Polícia Militar à escola. A iniciativa faz parte das ações integradas de segurança e cultura de paz determinadas pelo governador Cláudio Castro", afirmou a secretária Roberta Barreto.
As aulas serão dadas aos profissionais das redes estadual e municipal de Educação por policiais militares da patrulha escolar e do comando de operações especiais da Polícia Militar.
O curso faz parte das sugestões da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (DPRJ) para a prevenção da violência nas escolas. O documento recomenda a criação de um plano de ação, com medidas para estimular a cultura da paz e a resolução de conflitos de forma mediada. Além disso, sugere a contratação de um maior número de porteiros e inspetores, e também de uma equipe multidisciplinar ampla, para atender toda a rede de ensino.
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