A Polícia Civil localizou uma refinaria de cocaína no Complexo da MaréDivulgação
Na refinaria, que funcionava em um imóvel de dois andares, equipado com bancadas, foram localizadas prensas hidráulicas e embalagens de fermento químico. No local, ainda havia uma estampa que era usada para mostrar que a droga é manipulada, embalada e vendida por eles. No galpão, foram encontradas peças de carros e veículos desmontados.
Segundo a Polícia Civil, o Complexo da Maré se tornou uma das bases operacionais da maior facção criminosa do estado, que fornece armamento pesado para a prática de roubos de veículos e de cargas. Esses crimes são cometidos em diversas regiões da capital, da Baixada Fluminense e da Região Metropolitana.
As investigações revelaram, ainda, que no interior dessas comunidades ocorrem as diversas atividades criminosas relacionadas aos roubos de veículos e de cargas, como armazenamento, transbordo e revenda das cargas roubadas para receptadores; clonagem de veículos para posterior revenda ou troca por armas e drogas; desmanche de veículos para revenda de peças; uso dos veículos roubados pelas quadrilhas para deslocamento e cometimento de outros crimes; e cativeiro de vítimas sequestradas para realização de transferências via pix.
Presos explodiram agência na Ilha
Dos oito presos, cinco participaram da explosão de uma agência bancária na Ilha do Governador, na Zona Norte, na manhã desta quinta-feira (11). Eles foram localizados divididos em dois veículos pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) na entrada da comunidade da Nova Holanda, no Complexo da Maré, na mesma região.
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