Pesquisadores da Uerj na SuiçaDivulgação
Rio - A Uerj pretende firmar, na próxima segunda-feira (15), um novo convênio com a Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN). O reitor da universidade, Mario Carneiro, vai à Genebra, na Suíça, para concluir o acordo. O objetivo é manter o experimento realizado no detector de partículas Compact Muon Solenoid (CMS), pelo Grupo de Física de Altas Partículas, vinculado ao Instituto de Física, sob a coordenação do professor Luis Mundim.
Cientistas brasileiros e de todo o mundo querem fazer novas descobertas, conhecer a estrutura da matéria que forma todo o universo, incluindo os componentes e as forças que agem sobre ela. São 12 pesquisadores da Uerj atuando no local, com atividades relacionadas ao desenvolvimento, montagem e manutenção de sistemas, explorando a fronteira do conhecimento sobre as leis fundamentais do universo. Esse grupo é o maior entre os brasileiros e está em 22º lugar entre os 242 que trabalham no CSM.
"A Uerj vem se consolidando no estudo na área de Física Experimental de Partículas. Temos muito orgulho de participar desse projeto, que reúne cientistas do mundo todo", afirma Mario Carneiro, reitor da Uerj.
De acordo com Luis Mundim, o detector de partículas opera no acelerador de prótons, LHC (Large Hadron Collider), considerado o maior e mais ambicioso projeto científico do mundo.
Cientistas brasileiros e de todo o mundo querem fazer novas descobertas, conhecer a estrutura da matéria que forma todo o universo, incluindo os componentes e as forças que agem sobre ela. São 12 pesquisadores da Uerj atuando no local, com atividades relacionadas ao desenvolvimento, montagem e manutenção de sistemas, explorando a fronteira do conhecimento sobre as leis fundamentais do universo. Esse grupo é o maior entre os brasileiros e está em 22º lugar entre os 242 que trabalham no CSM.
"A Uerj vem se consolidando no estudo na área de Física Experimental de Partículas. Temos muito orgulho de participar desse projeto, que reúne cientistas do mundo todo", afirma Mario Carneiro, reitor da Uerj.
De acordo com Luis Mundim, o detector de partículas opera no acelerador de prótons, LHC (Large Hadron Collider), considerado o maior e mais ambicioso projeto científico do mundo.
Ele explica que a máquina funciona acelerando as partículas carregadas usando campos elétricos e magnéticos, como o próton — partículas subatômicas com uma carga elétrica positiva ou núcleos atômicos ionizados, quando o átomo perde um ou mais elétrons, até atingirem uma velocidade muito próxima à velocidade da luz. "Associado a este acelerador existem quatro experimentos instalados nos pontos em que ele faz colidir os prótons, um deles é o CMS", afima Mundim.
Para o professor, acelerar partículas e fazê-las colidirem em altas energias é uma forma de se recriar as condições que existiam dentro de um bilionésimo de segundo após o Big Bang. "Isso permite aos físicos estudarem e tentarem entender as leis que governam o universo, entre elas a interação magnética. É um estudo em ciência básica, fundamental".
Para o professor, acelerar partículas e fazê-las colidirem em altas energias é uma forma de se recriar as condições que existiam dentro de um bilionésimo de segundo após o Big Bang. "Isso permite aos físicos estudarem e tentarem entender as leis que governam o universo, entre elas a interação magnética. É um estudo em ciência básica, fundamental".
Mundim enfatiza que os impactos indiretos são grandes: ''Para citar apenas três, o desenvolvimento de telas sensíveis que hoje equipam qualquer celular, foi primeiramente usado para o controle do acelerador SPS (Super Proton Synchrotron) em 1973 e iniciou a tomada de dados em 1976. Outra tecnologia que está no cotidiano de todos nós é a internet. Por último e igualmente de grande importância é o uso de tecnologias desenvolvidas nos aceleradores e aplicada ao diagnóstico médico e, principalmente, no tratamento de câncer por meio do uso de feixe de partículas para a eliminação de tumores", disse o professor.
"Diferentemente de outras áreas da Ciência, não é um experimento que você vai no laboratório, realiza a experiência e publica um resultado. É um processo de décadas, produzindo um volume de dados gigantesco e milhares de análises e estudos são realizados com esses dados, contribuindo para a evolução da compreensão das leis da Natureza", concluiu o coordenador.
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