Castelo Mourisco, sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, Zona Norte do RioFernando Frazão/Agência Brasil

Rio - A Fiocruz recebeu, nesta segunda-feira (22), amostras de 12 casos suspeitos de gripe aviária H5N1 do litoral Norte do Rio. Os pacientes eram monitorados desde o último dia 19 após apresentar sintomas de influenza.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), os pacientes teriam tido contato com o animal da espécie conhecida popularmente como Trinta-réis-de-bando, no município de São João da Barra.
Antes de serem enviadas à Fiocruz, as amostras já teriam passado por avaliação no Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels.
Segundo técnicos de Vigilância em Saúde da SES-RJ, não há motivos para preocupação com uma epidemia neste momento, pois não há sustentação científica de transmissão direta, de pessoa para pessoa.
A contaminação pela doença ocorre no contato direto com aves infectadas pelo vírus, sejam elas vivas ou mortas, ou por contato indireto:
"(Que pode ser) por meio de objetos como sapatos, que acabam retendo e transportando organismos contaminados, superfícies, produtos ou dejetos (tais como ninhos, ovos, fezes ou urina, água contaminada com restos ou dejetos desses animais); ou que tenha visitado mercados/feiras com casos confirmados, sejam em aves ou em humanos", esclarece a SES.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a transmissão direta (de pessoa para pessoa) não é sustentada.