Rio - A passageira que morreu ao cair do BRT em movimento, nesta quinta-feira (1º), próximo à estação Magarça, na Zona Oeste, foi identificada como Thalita Gabriela Barros, de 18 anos. A identidade da vítima foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros. Desde novembro, este é o terceiro acidente fatal envolvendo casos em que a porta do BRT abriu com o veículo em movimento.
De acordo com a corporação, agentes do quartel de Guaratiba foram acionados às 8h55 para o local. O acidente ocorreu no sentido Recreio. A vítima foi socorrida em estado grave e encaminhada para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, mas não resistiu aos ferimentos.
O acidente ocorreu em um ônibus que fazia a linha 14 (Salvador Allende X Santa Eugênia). O veículo estava lotado quando a porta abriu e a vítima foi lançada para fora.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (1º), a Mobi-Rio, que administra o BRT, confirmou as informações e lamentou o ocorrido. A empresa informou que "esses ônibus são alugados pela empresa com motorista e manutenção. A contratada é responsável pelos acidentes ocorridos, inclusive perante terceiros, conforme previsão contratual e a Mobi-Rio apurará internamente as circunstâncias e acompanhará o caso junto à empresa."
A Mobi-Rio informou que a empresa terceirizada é a Transriver Transportes. O DIA tenta contato com a Transriver.
Diante de casos recorrentes de acidentes fatais, a Mobi-Rio e a Secretaria municipal de Transportes (SMTR) foram questionadas novamente sobre as fiscalizações em relação às condições de segurança dos veículos. A SMTR solicitou que a reportagem procure a Mobi-Rio, que ainda são se posicionou.
De acordo com a Polícia Civil, o caso foi registrado na 43ª DP (Guaratiba). A perícia foi feita no local e o motorista do coletivo foi ouvido. A investigação segue em andamento.
No ano passado, em novembro, um adolescente de 16 anos morreu, após sofrer uma queda de um ônibus do BRT, que estaria circulando com as portas abertas no corredor Transoeste, próximo à estação do Mato Alto, sentido Recreio, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Eduard Leonardo Bandeira de Mello chegou a ficar internado em coma induzido por cinco dias, mas não resistiu.
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