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Após noite de vandalismo, entrada do São Januário passa por reparos
Funcionários do estádio trabalharam a tarde toda no portão de acesso, soldando as grades que foram danificadas por fogos de artifício
Rio - Após uma noite de depredação e revolta de torcedores vascaínos com a goleada sofrida contra o Flamengo, a entrada social do estádio de São Januário, na Avenida Roberto Dinamite, em São Cristóvão, Zona Norte, passou por reparos nesta quarta-feira (6). Funcionários do clube trabalharam a tarde toda no portão de acesso, soldando as grades que foram danificadas por fogos de artifício disparados no local.
Outro reparo feito foi a troca das vidraças da entrada, que ficaram trincadas com a ação dos torcedores. Devido aos reparos, a entrada do estádio foi isolada com fitas para impedir a aproximação de pedestre. O policiamento foi reforçado no local.
Na noite de terça, de acordo com a Polícia Militar, agentes do 4º BPM (São Cristóvão) atuaram para conter um grupo de torcedores revoltados, mas a maioria fugiu do local. Em vídeos publicados nas redes sociais, os vascaínos aparecem disparando fogos de artifício contra o portão de acesso. Dois homens foram presos e mais de 30 fogos foram apreendidos. A ocorrência foi registrada na 17ª DP (São Cristóvão).
Ao todo, na terça, a PM prendeu onze torcedores. Na Gardênia Azul, Zona Oeste, policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) prenderam outras nove pessoas e impediram uma briga entre torcidas. Na ação, pedaços de madeira também foram apreendidos. A ocorrência foi encaminhada ao Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos (JETGE).
Em nota, o Vasco da Gama lamentou a depredação. "O clube compreende a insatisfação de seus torcedores e entende que os resultados em campo estão aquém do esperado, mas é absolutamente injustificável que um símbolo de todos os cruzmaltinos seja destruído. O Vasco já acionou as autoridades para evitar que episódios como esse voltem a se repetir e que os culpados sejam identificados”, afirmou o clube.
Em nota, o Vasco da Gama lamentou a depredação. "O clube compreende a insatisfação de seus torcedores e entende que os resultados em campo estão aquém do esperado, mas é absolutamente injustificável que um símbolo de todos os cruzmaltinos seja destruído. O Vasco já acionou as autoridades para evitar que episódios como esse voltem a se repetir e que os culpados sejam identificados”, afirmou o clube.
Patrimônio histórico
Em abril de 2021, o prefeito Eduardo Paes sancionou a lei, de autoria dos vereadores Tarcísio Motta, Paulo Pinheiro e Renato Cinco, todos do PSOL, que reconhece o Estádio de São Januário como bem de interesse histórico, cultural, desportivo e social para o município.
A homenagem que mudou o status da Colina Histórica não implicou no plano de reforma do estádio, que contempla a preservação da histórica fachada da sede do clube, tombada pela Subsecretaria de Patrimônio Cultural , Intervenção Urbana, Arquitetura e Design do Rio.
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