O ideal seria que a relação do parlamento com o Executivo não se baseasse no toma lá dá cá, como nas últimas décadas. Mas é a realidade hoje. Se o preço para aprovar pautas essenciais for acomodar aliados em ministérios e postos no governo, é do jogo.
Haverá gritos, dedos em riste e tentativas de usar o regimento conforme preferência política. Mas, ao que tudo indica, as CPIs irão apenas acirrar a divisão dentro e fora do Congresso, dificultando ainda mais a aprovação de medidas importantes para o País.