Policiais civis prestam depoimento no Fórum Juíza Patrícia Lourival Acioli, em São GonçaloArquivo/ Cleber Mendes/ Agência O Dia
São elas: os policiais Wagner Carvalho e Fábio Vieira Rodrigues, que participaram da operação no Complexo do Salgueiro; o subcoordenador da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) Augusto Motta Buch; o perito do Ministério Público do Rio (MPRJ) Márcio Borges Coelho, o delegado de polícia Bruno Cleuder De Melo; e Renata Bressan, promotora que representava o MPRJ na operação.
O depoimento do delegado Alan Duarte estava previsto para acontecer na última audiência de julgamento, no dia 12 de julho, mas ele apresentou um atestado médico e teve a oitiva remarcada.
Para o defensor público Luis Henrique Linhares Zouein, o caso começou a avançar e está próximo de ter a decisão final. "Depois de muita demora o processo está avançando. Nós estamos muito confiantes que no dia 2 será encerrada a produção de provas e caminharemos para a decisão de pronúncia e os réus irão a júri popular", afirmou o defensor ao DIA, após o encerramento da audiência do dia 12 de julho.
Última audiência
Na última audiência, outros seis policiais que participaram da operação que resultou na morte do menino João Pedro prestaram depoimento como testemunhas. Foram ouvidos o delegado Sérgio Sahione Ferreira, responsável por coordenar a operação junto aos policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), o policial Jair Correa Ribeiro, que estava presente no momento dos fatos, dois peritos da Civil que estiveram na casa de João Pedro após a morte dele, e outros dois policiais que pilotaram os helicópteros que tiraram os policiais da comunidade.
Relembre o caso
João Pedro jogava videogame com mais cinco amigos na casa do tio, quando, segundo testemunhas, os agentes entraram atirando. O adolescente foi atingido por um disparo de fuzil na barriga e socorrido de helicóptero, mas não resistiu aos ferimentos.
Na ocasião, seu corpo chegou a ficar desaparecido, sendo encontrado horas depois pela família no Instituto Médico Legal (IML). Investigações apontaram ainda que a casa do tio do jovem, onde ele estava quando foi atingido, ficou com mais de 70 marcas de tiros.
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