Rio - A Polícia Civil realiza, nesta quinta-feira (3), uma reprodução simulada da morte da aposentada Severina da Silva Nunes, baleada no Morro do Turano, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, no dia 15 de junho.
Na ocasião, Severina estava em um bar na Rua Joaquim Pizarro, quando foi atingida. Késsia da Silva, grávida de 8 meses também ficou ferida por estilhaços.
O objetivo da reprodução simulada é descobrir de onde partiu o tiro que atingiu as duas. Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), PMs e moradores participam da simulação.
Em depoimento, testemunhas que presenciaram a morte de Severina afirmaram que somente policiais militares realizaram os disparos e que não houve confronto. A versão apresentada pelos PMs é de que a equipe foi atacada por criminosos na comunidade e houve confronto.
Um procedimento interno para apurar as circunstâncias da ação foi aberto pela Corregedoria Geral da corporação.
Relembre o caso
Dona Severina estava sentada em uma cadeira de plástico tomando café, do lado de fora de um bar, quando foi atingida pelos disparos. Ela chegou a ser socorrida por PMs e levada para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A idosa era moradora do Morro do Turano, onde vivia com a família.
Após a morte da moradora, um protesto feito por populares bloqueou a Rua Bispo, no Rio Comprido, com entulhos e pneus. Na Rua Citiso, pelo menos duas lixeiras da Comlurb foram viradas e restos de móveis incendiados pelos manifestantes.
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