Felipe Oliveira da Silva, de 22 anos, está internado no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal HermesReprodução

Rio - A equipe da Guarda Municipal de Nilópolis investigada pela Polícia Civil por atirar em Felipe Oliveira da Silva, de 22 anos, durante uma segurança patrimonial, na madrugada de domingo (6), foi afastada preventivamente das funções. Segundo a prefeitura, os guardas não tinham autorização para usar armas em serviço. Os cinco envolvidos se apresentaram à 57ª DP (Nilópolis) e prestaram depoimento. 

Segundo relatos, os agentes realizavam uma blitz na altura do viaduto de Edson Passos, na Baixada Fluminense, quando atiraram em Felipe, que passava pelo local em uma motocicleta. A vítima foi socorrida e levada para o Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, na Zona Norte, e segue internado. A família não deu autorização para a direção do hospital repassar informações sobre o quadro de saúde. 
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a viatura que teria feito os disparos contra Felipe fugindo do local, sem prestar socorro. "Anota a placa, vou gravar. Não corre, vou atrás de tu (sic), baleou o menor", diz a pessoa que gravou as imagens.
Veja as imagens:
Procurada, a prefeitura de Nilópolis esclareceu que os guardas faziam uma segurança patrimonial do município, e não estavam realizando uma blitz. Disse ainda que instaurou uma sindicância interna para apuração dos fatos.
Confira a nota da prefeitura na íntegra:
"A Prefeitura de Nilópolis, por intermédio da Secretaria Municipal de Segurança Pública, informa que a equipe da Guarda Municipal, supostamente envolvida, já foi afastada preventivamente e encaminhada para a autoridade policial. A equipe estava em uma região próxima, fazendo a segurança patrimonial nos próprios municipais do local. Foi instaurado uma sindicância interna para apuração dos fatos. Reforçamos que a Guarda Municipal de Nilópolis não tem autorização para o uso de armas de fogo em serviço e lamentamos o ocorrido".