Davidson foi preso em Vargem Grande, na Zona OesteReprodução
Homem é preso suspeito de matar amiga para não pagar dívida de carro
Vítima teria adquirido um veículo para o criminoso em seu nome. Fabíola da Silva Gomes desapareceu no último domingo (24) após sair para conversar com Davidson Oliveira da Costa Silva
Rio - Um homem foi preso, nesta segunda-feira (25), em Vargem Grande, na Zona Oeste, suspeito de matar a amiga para não pagar as prestações de um veículo. Fabíola da Silva Gomes, de 51 anos, desapareceu no último domingo (24) depois de sair para conversar com Davidson Oliveira da Costa Silva, de 43.
O corpo da vítima foi encontrado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, horas depois do desaparecimento.
Fabíola teria comprado um veículo, em seu nome, para Davidson, que não pagou as prestações do carro e estava sendo cobrado por ela.
De acordo com as investigações, o assassinato foi motivado por uma briga entre Davidson e Fabíola. O suspeito não estaria pagando as prestações do carro comprado por ela, gerando desavença entre os dois.
A filha da vítima chegou a procurar a delegacia e registrar o desaparecimento. Antes de sumir, Fabíola deixou avisado que saiu de casa para ir a uma oficina junto com o suspeito. Ela ainda contou que tentou contato telefônico com Davidson diversas vezes para saber sobre sua mãe, mas ele dava justificativas vazias sobre o paradeiro.
Durante as buscas, o carro utilizado pelo suspeito foi encontrado em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, por policiais da 28ª DP (Praça Seca). Lá, a equipe foi informada de que o criminoso havia estado no local mais cedo e pegou o seu pagamento de forma adiantada.
No mesmo dia, um corpo com as características de Fabíola foi encontrado por agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), em Nova Iguaçu, que foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). No local, a filha reconheceu o corpo da mulher.
Após o corpo ser encontrado, os agentes passaram a monitorar o veículo do acusado, até o momento em que ele retornou para buscá-lo, em seu local de trabalho. Contra ele, havia um mandado de prisão por homicídio qualificado por motivo fútil, expedido pela Justiça do Rio.
A investigação continua para esclarecer todas as circunstâncias da morte e a eventual participação de outras pessoas.
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