Patrulhamento é reforçado na orla da Barra, na Zona Oeste do Rio. No detalhe, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida Reginaldo Pimenta

Rio - Os corpos dos médicos Perseu Ribeiro de Almeida, de 33 anos, e Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, foram enterrados neste sábado (7). Perseu foi sepultado no Cemitério Jardim da Saudade, da cidade de Ipiaú, no Sul da Bahia. Já Diego no Cemitério Municipal Campal, em Presidente Prudente, São Paulo. O baiano e o paulista foram mortos no ataque a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, que deixou três vítimas fatais e uma ferida.
O velório de Perseu, que teve início na sexta (6), foi realizado no Salão da Maçonaria e aberto ao público às 7h. O sepultamento aconteceu às 9h30. O avião responsável pelo translado do corpo do médico chegou no final da tarde de sexta no aeroporto no município de Ipiaú, que fica a 138 quilômetros de Ilhéus.
O corpo de Diego estava previsto para chegar em São Paulo ainda na madrugada desta sexta, mas o voo que faria o translado atrasou devido às chuvas na cidade do Rio. O velório ocorreu também desde sexta, na Casa Athia, em Presidente Prudente.

Uma das linhas de investigação seguidas pela Polícia Civil para o triplo homicídio dos médicos, ocorrido na madrugada da última quinta-feira (5), é a semelhança física entre Perseu e o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, de 26 anos.

Agentes acreditam que, na verdade, o alvo era o miliciano. Ainda há indícios de que o ataque foi realizado por criminosos ligados à facção Comando Vermelho (CV), que trava uma guerra com milicianos e traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) pelo domínio de territórios.

Perseu e Taillon, de acordo com a Civil, têm peso, altura, cabelo e barba semelhantes. Por conta disso, ele pode ter sido confundido pelos criminosos quando estava com seus amigos em um quiosque na orla da praia da Barra. O criminoso mora em uma residência próxima de onde ocorreu o crime.