Rio - A Polícia Militar recuperou cabos furtados e apreendeu facas e materiais cortantes durante a madrugada desta quarta-feira (18) no Pechincha, na Zona Oeste, e no bairro Maracanã, na Zona Norte. Na ação, dois homens foram presos em flagrante. Esse é o segundo dia seguido de ocorrências como essas nas regiões.
Segundo a corporação, na Estrada do Pau Ferro, Pechincha, um homem foi preso e agentes do 18ºBPM (Jacarepaguá) apreenderam uma faca junto a recuperação dos cabos furtados.
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Na Rua Professor Gabizo , no Maracanã, a ação foi realizada por agentes do 6ºBPM (Tijuca). Além dos cabos, duas facas, uma chave de fenda e mais dois materiais cortantes foram apreendidos. O segundo homem foi preso em flagrante no local.
De acordo com a PM, de agosto até outubro, as equipes do 6ºBPM realizaram 78 prisões relacionadas a furto de cabos, ao todo, somente na região da Grande Tijuca. Cabe ressaltar, 58 destes criminosos presos já haviam sido detidos recentemente.
Outros casos
Na terça-feira (17), a PM registrou mais furtos de cabos de energia e telefonia na Zona Norte e na Baixada. Ao todo, quatro suspeitos foram presos em diferentes ocorrências na região.
Em um dos casos, nas proximidades da estação de Gramacho, em Duque de Caxias, um furto interrompeu a circulação de trens do ramal Saracuruna por cerca de uma hora.
O roubo afetou a rede aérea, que é responsável por alimentar o transporte, por volta das 4h30, e causou transtornos para os passageiros que tentavam embarcar.
Crime frequente
Criminosos costumam praticar o crime de furto de cabos para vender os metais da estrutura no mercado de sucata. Este crime prejudica a infraestrutura de telefonia, internet e elétrica de determinadas regiões, causando prejuízos econômicos e sociais.
O furto de cabos de energia no Rio e em algumas cidades da Região Metropolitana aumentou em 24% entre janeiro e agosto de 2023 com relação ao mesmo período do ano passado. Um levantamento feito pela Light registrou que, neste ano, cerca de 264 ocorrências deixaram mais de 108 mil clientes sem luz por um tempo médio de duas horas. A ação criminosa impacta serviços fundamentais e básicos, como o funcionamento das unidades de saúde, escolas e transporte público.
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