Operações Arcanjo prenderam 15 suspeitos de abril de 2022 até outubro de 2023.Divulgação / Polícia Federal

Rio - A operação Arcanjo, da Polícia Federal (PF), que combate crimes relacionados ao abuso sexual infantil, já prendeu quinze pessoas no estado do Rio, entre abril de 2022 até outubro de 2023, em suas 16 fases realizadas até o momento. A ação foi batizada com o nome de São Gabriel, que é considerado em diversas religiões, o protetor das crianças.

De acordo com a PF, a atividade é controlada pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da Delegacia de Polícia Federal em Niterói (GRCC/DPF/NRI/RJ). O setor é responsável por investigar e coordenar as operações contra suspeitos de armazenar virtualmente pornografia infantil no formato de fotos e vídeos.

A prática de crimes como registro de cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, compartilhamento de arquivos pornográficos infanto-juvenil e estar em posse de tais arquivos está configurada no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). As penas variam conforme a gravidade, podendo ultrapassar dez anos de prisão.
A operação Arcanjo teve a sua primeira fase deflagrada em abril de 2019, em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, quando policiais cumpriram mandado de busca e apreensão contra um suspeito. Ele foi preso por compartilhar pornografia infantil por meio de softwares criptografados com outros usuários do mundo todo.
Com 16 edições realizadas, os agentes federais já realizaram ações em Niterói, Itaboraí, Maricá e São Gonçalo, na Região Metropolitana, Magé, na Baixada Fluminense, e em Honório Gurgel, na Zona Norte do Rio.

Relembre os últimos casos
As últimas prisões aconteceram em 5 de outubro, quando um homem foi detido em flagrante na operação Operação Arcanjo XVI, realizada em Niterói. Na 15ª fase da operação, realizada em 30 de julho, um suspeito, de 34 anos, foi preso  em Teresópolis. Ainda no mês de julho, no dia 6, policiais prenderam outro homem também pelo crime relacionado ao abuso sexual infantil.
*Reportagem do estagiário Lucas Guimarães, sob supervisão de Iuri Corsini