Rio - O fisioterapeuta Vitor Paulo Sequeira, de 55 anos, morto a tiros em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, foi sepultado nesta sexta-feira (3), no Cemitério Municipal da região. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Além de fisioterapeuta, Vitor Paulo era tubista em um projeto musical. De acordo com testemunhas, ele estava em um bar quando foi atingido por disparos. A motivação do crime ainda não foi esclarecida.
Nas redes sociais, amigos e pacientes lamentaram a morte repentina do profissional. “Difícil de acreditar no que aconteceu. Que a justiça seja feita! Muito triste! Me lembrarei sempre de você meu amigo”, disse um amigo;
"Quando muitos me deram as costas você cuidou de mim, me reabilitou e me colocou para andar novamente. Guardarei teu sorriso!", contou uma paciente.
"Meu amigão. Meu professor, uma pessoa inteligente que sempre respeitou a todos. Perdemos uma pessoa que educava dando disciplina e hierarquia na banda. Na minha opinião não haverá outro igual", disse um aluno.
Ao DIA, com a voz embargada, a esposa do fisioterapeuta disse que ainda está tentando processar tudo o que aconteceu. "Eu não estou conseguindo processar ainda. Do mesmo jeito que ninguém está entendendo, eu também não estou", relatou a mulher, abalada.
Vitor Paulo Sequeira deixa uma relação de 16 anos com sua esposa. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Mortes em Nova Iguaçu
Sete pessoas foram mortas entre esta quarta (1), quinta (2) e sexta-feira (3) em Nova Iguaçu. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) está investigando essas mortes, que aconteceram nos bairros da Posse, Grama, Comendador Soares e Austin.
Ao DIA, o delegado da DHBF, André Neves, disse que, mesmo que tenham sido muitas mortes em tão pouco tempo, não há evidências que provem algum tipo de relação entre os casos. "Ainda não há nada que indique relação entre as mortes. Mas isso será melhor apurado ao longo das investigações.
Em nota, a Polícia Civil disse que, "até o momento, a investigação não vê ligação entre os casos e a DHBF realiza diligências para esclarecer todos os fatos".
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