Bombeiros contam com motos-aquáticas nas buscas pelo adolescente Leonardo Silva, 16Reginaldo Pimenta/Agência O Dia

Rio - A Polícia Civil pretende investigar como o adolescente Leonardo Tavares, de 16 anos, que desapareceu no mar da Praia de Ipanema, no domingo (5), veio ao Rio de Janeiro. De acordo com Alessandra Rufino, mãe do rapaz, ele não tinha autorização para viajar na excursão que o trouxe de Resende, no Sul Fluminense, para a capital.
O caso foi registrado na 14ª DP (Leblon), mas, no momento, está a cargo da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). Nesta terça-feira (7), o Corpo de Bombeiros entrou no terceiro dia de buscas por Leonardo. Os militares contam com motos aquáticas, drones, helicópteros e mergulhadores.
Em conversa com o DIA, Alessandra disse que ao voltar para Resende, assim que as buscas forem concluídas, ela pretende entrar em contato com um advogado para tomar medidas judiciais contra a empresa de transporte e a pessoa responsável pelo passeio.
"A empresa [de transporte] está errada, pelo motorista deixar meu filho entrar sendo menor de idade. Ele devera ter verificado a identidade de cada pessoa. A mulher da excursão também tem que responder pelos atos dela", disse a mãe de Leonardo.
Nesta segunda (6), Alessandra disse que ninguém entrou em contato com a família para o consentimento da viagem.
"Ele veio com uma excursão da [Fazenda da] Barra 2, de Resende, no interior do Rio, sem a minha autorização. A responsável pelo passeio não me procurou, não me falou nada, nem me ligou para avisar que o menino afogou. Vim para cá assim que soube, a prefeitura disponibilizou um carro", explicou.