Gabriel Mongenot é do Mato Grosso e estava no Rio para a apresentação da cantora Taylor SwiftReprodução / Redes Sociais

Rio - Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, fã da cantora Taylor Swift, vítima de latrocínio no domingo (19), foi assassinado com uma facada no tórax, segundo a Polícia Civil. Gabriel era natural de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, mas morava em Belo Horizonte e veio ao Rio acompanhar o show na noite do sábado (18), no Estádio Nilton Santos.

Os três suspeitos de cometerem o crime foram presos no domingo (19). A investigação está em andamento. Os agentes aguardam os resultados de exames complementares para concluir o laudo pericial.

Gabriel estava hospedado em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste, desde sexta-feira (17), e visitou pontos turísticos da cidade, entre eles a Praia de Copacabana, na Zona Sul, onde o crime aconteceu. O fã estava com um grupo de amigos na areia quando foi abordado pelos criminosos, que anunciaram o assalto. Uma prima ainda relatou que a vítima estava cansada e dormia quando foi surpreendida pelos bandidos. Ao se assustar com a movimentação, os criminosos teriam acreditado que ele reagiu e o esfaqueado. Os ladrões levaram a chave de um veículo e dois telefones celulares.

De acordo com familiares, o estudante estava empolgado para a apresentação e foi encontrado com as pulseiras da amizade que fãs da cantora norte-americana costumam usar. No domingo, parentes da vítima estiveram no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, para liberar o corpo, que segue para o Mato Grosso do Sul, onde ele será sepultado com a roupa que customizou para o show de Taylor Swift.

Suspeitos tinham extensa ficha criminal

Os três suspeitos pela morte foram presos ainda no domingo, Alan Ananias Cavalcante e Anderson Henrique Brandão logo após e crime, e Jonathan Batista Barbosa por volta das 16h, na Lapa, no Centro do Rio. O trio possui uma extensa ficha criminal, com os dois primeiros presos pelo furto de 80 barras de chocolate, na última quinta-feira (16), e soltos em audiência de custódia cerca de 12 horas antes da morte de Gabriel.
A Justiça determinou que eles cumprissem medidas cautelares como não se ausentarem do estado por mais de sete dias e não ingressem nas unidades da rede de lojas durante o processo. De acordo com a Polícia Civil, Alan já foi abordado 42 vezes pela polícia e possui sete anotações pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo, roubo, furto, lesão corporal, homicídio, tráfico de drogas e receptação. Já Anderson, que em depoimento confessou a participação no crime e foi reconhecido por testemunhas, conta com 14 anotações criminais e já foi abordado 56 vezes. Por fim, Jonathan, que é apontado como o autor das facadas, tem dez passagens por ofensa, roubo, furto e homicídio.