Agentes do Comando de Polícia Ambiental (CPAm) levaram animal para receber tratamentoDivulgação
Resgatado depois de ser ferido por cães, macaco se recupera em centro de pesquisas do Inea
Primata encontrado no Noroeste Fluminense vem recebendo tratamento médico-veterinário em Guapimirim
Rio - Um primata da espécie Callicebus nigrifrons, conhecido como sauá da Mata Atlântica, foi resgatado por moradores no dia 16 de novembro, em Miracema, no Noroeste Fluminense. O animal havia sido atacado por cães e ficou ferido, sendo socorrido pela Secretaria de Meio Ambiente do município. Com apoio do Comando de Polícia Ambiental (CPAm), o sauá foi encaminhado para o Centro de Primatologia do Estado do Rio de Janeiro (CPRJ), em Guapimirim, na Baixada, onde se recupera, após passar por exames e tratamento médico-veterinário. A unidade é administrada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Endêmico da Mata Atlântica, o animal alimenta-se de frutos, folhas, sementes e insetos. Ágil e hábil saltador, ele vive em casais, formando grupos de até cinco indivíduos. Dormem em galhos no alto das árvores, uns ao lado dos outros, amontoados e utilizam a vocalização principalmente para marcar o seu território.
Preservação
Idealizado pelo primatólogo e conservacionista Adelmar Faria Coimbra Filho e inaugurado em 1979, o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro dedica-se ao estudo e à conservação de primatas.
O CPRJ tem como principal objetivo assegurar a continuidade das espécies, por meio de um banco genético que visa dar suporte às colônias. Atualmente, são mantidos em cativeiro cerca de 340 primatas de 31 espécies (além de alguns híbridos) com a finalidade principal de reprodução e recuperação das populações nativas.
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