Funcionários da Escola Municipal Cívico-Militar começaram a receber o salário de novembro nesta sexta-feira (24)Reginaldo Pimenta / Agência O Dia

Rio - Vigilantes da Escola Municipal Cívico-Militar, no Rocha, Zona Norte do Rio, começaram a receber o salário de novembro na tarde desta sexta-feira (24), logo após denúncia publicada pelo O DIA. Mais cedo, funcionários relataram à reportagem que estavam com salários, férias, FGTS e décimo-terceiro atrasados.
A empresa Guard Angel, com sede na Avenida Geremário Dantas, no Pechincha, tem contratos com diversos órgãos públicos e presta serviço para as escolas da 3ª Coordenação Regional de Educação (CRE), inclusive a do Rocha, local de uma briga entre alunos que chegou a provocar o desmaio de um deles nesta quarta-feira (22).
Funcionários relataram que cumprem o trabalho com pagamento de férias de até quatro anos passados em atraso, sem receber nenhuma parcela do décimo-terceiro salário, e com salários frequentemente quitados depois do quinto dia útil do mês. São quatro seguranças da empresa que se alternam na escala de 12 horas por 36 horas, na escola cívico-militar e a mesma quantidade na vizinha, o Ginásio Experimental Tecnológico Elza Soares.
A escala resulta em um vigilante em serviço para o turno do dia e outro para a noite. O trabalho deles visa a vigilância patrimonial da escola. Já a supervisão dos alunos, cabe aos monitores. A escola conta com três agentes educadores e três militares.
A Secretaria Municipal de Educação informou que está em dia com o pagamento à empresa e que aplica multas à Guard Angel por conta dos atrasos. "A empresa atua de forma irresponsável ao não pagar corretamente os seus funcionários. Diante disso, a Secretaria vem penalizando e aplicando multas a esta empresa que venceu a licitação para prestar o serviço de vigilância", informou em nota.