Gilmara, mãe de Ketelen VitóriaREPRODUÇÃO FACEBOOK
Proferida pelo juiz Cariel Bezerra Patriota, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, a sentença considerou as rés culpadas pela sessão de tortura sofrida pela menina, que chegou a ser testemunhada por alguns vizinhos.
Na decisão, os jurados consideraram as mulheres culpadas por torturar fisicamente e psicologicamente a criança, além de restringir a alimentação, a circulação da menor na residência, e por todos os atos de extrema violência que atingiram a vítima. A rotina de espancamento começou em 2020, quando Gilmara e Ketelen foram morar na casa de Brena.
"O crime foi cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima, já que contava com 6 anos de idade e no momento dos fatos encontrava-se subjugada pelo poder materno, trancada num quarto, onde apenas podia sair para defecar", informa um trecho da decisão que cita os agravantes do crime.
Em dado momento, no dia 16 de abril, três dias antes de ser socorrida, Ketelen teria sido agredida com socos, chutes e até chicoteada com fios, sendo ainda atirada em um barranco que ficava nos fundos da casa. Para se livrar da punição, as duas teriam combinado uma versão de que a vítima teria se machucado sozinha, o que acabou sendo desmentido no atendimento médico de Ketelen.
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