Disque Denúncia pede informações por traficantes escondidos no Complexo da MaréDivulgação / Disque Denúncia
Disque Denúncia pede informações sobre traficantes do ES que estariam escondidos na Maré
Grupo têm envolvimento em assassinatos
Rio - O Disque Denúncia divulgou, neste domingo (17), um cartaz para obter informações sobre a localização de cinco traficantes que estariam escondidos na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio. Eles são procurados pelos crimes de tráfico de drogas, homicídio e um possível envolvimento em ocultação de corpos de indígenas.
Os criminosos foram alvos de uma operação integrada da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) do Espírito Santo na última segunda-feira (12). A ação contou com apoio da Polícia Civil capixaba e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar do Rio.
Os foragidos Bryan Lyrio Deolindo, de 32 anos, Atila Gonçalves Nunes, vulgo “Taru”, 26, Fábio José de Araújo, conhecido como “Binha”, 45, Leandro Martins de Araújo, também chmado de “Binha”, 25, e Adair Fernandes da Silva, vulgo “Dadá”, 41, estariam escondidos e sob a proteção de traficantes da facção do Comando Vermelho, que controla a Nova Holanda.
Eles são suspeitos de execuções, incluindo ocultação de cadáver esquartejado, nos municípios de Aracruz, João Neiva, Fundão, Colatina, Vitória e Cariacica. Um dos casos envolve o desaparecimento de dois indígenas que faziam parte de uma aldeia de Aracruz, no Norte do Espírito Santo.
Segundo a Sesp, Bryan Deolindo, que tem cinco mandados de prisão, possui em seu histórico crimes relacionados a tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de arma de fogo e homicídio. Atila Nunes, está foragido do sistema penitenciário e também tem um mandado de prisão em aberto.
“Taru” foi condenado por homicídio e deveria cumprir pena de 16 anos em regime fechado. De acordo com a Sesp, ele está envolvido na morte e ocultação dos corpos de indígenas em Aracruz. Fabio Araújo fugiu do sistema prisional, em 4 de agosto de 2022, e conta com três mandados em aberto. Leandro de Araujo tem dois mandados. Já Adair da Silva, o “Dada", possui apenas um mandado de prisão em seu nome.
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