ANTES: Dona Maria Amélia convivia com esgoto a céu aberto na porta de sua casa, na Comunidade do AmarelinhoDivulgação/ Rafael Casado

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Dona Maria Amélia adora plantas. Mas, durante muitos anos, a porta de sua casa, que poderia
ter um jardim, era ocupada por uma paisagem bem menos agradável. Por ali, corria um esgoto
a céu aberto que, além do intenso mau cheiro, atraía convidados indesejáveis: ratos e insetos.
ANTES: Dona Maria Amélia convivia com esgoto a céu aberto na porta de sua casa, na Comunidade do Amarelinho - Divulgação/ Rafael Casado
ANTES: Dona Maria Amélia convivia com esgoto a céu aberto na porta de sua casa, na Comunidade do AmarelinhoDivulgação/ Rafael Casado
“O cheiro era horrível. Os ratos faziam buracos no pé do muro, onde o esgoto passava. E eles
vinham para cá, eu tinha que colocar pano debaixo da porta, para eles não entrarem para
dentro de casa. E, no verão, era ainda pior, ficava cheio de ratos aqui. E fedia... Eu vivia com as
janelas fechadas, não podia abrir nada. Horrível! Já me deu vontade até de sair daqui, mas eu
não tinha para onde ir”, lembra com tristeza a dona de casa.
Foram 40 anos, até que a moradora da comunidade do Amarelinho, em Acari, Zona Norte do
Rio, pudesse presenciar a chegada de saneamento básico à sua região e a instalação de redes
de esgoto pela Águas do Rio. Com a vida transformada, recuperou a dignidade e pôde ver seu
jardim florescer.
A região não contava com infraestrutura adequada de coleta e tratamento de esgoto, que era
despejado em valas improvisadas por moradores e, em alguns pontos, lançado diretamente a
céu aberto. As obras dentro da comunidade resultaram na implementação de 150 metros de
rede de esgoto, que interligaram mais de 200 residências a essa nova estrutura.
Vizinho de Maria Amélia, o aposentado Geraldo Coelho conta que se mudou para a
comunidade há 40 anos. E durante todo esse tempo, viu a região crescer e se desenvolver sem
saneamento. Segundo ele, eram os próprios moradores que instalavam suas redes para lançar
o esgoto nas valas.
“Em 1983, vim para cá. Dia 14 de setembro. E sempre foi assim, era o morador mesmo que
colocava a tubulação. Antes das obras da Águas do Rio, eu nunca tinha visto o esgoto indo
para uma rede adequada. Agora ficou legal, 100%. Está aprovado”, comemora.
Maria Amélia e Geraldo estão entre os cerca de mil moradores de Acari beneficiados com a
implantação do sistema de esgoto, que inclui a recuperação de elevatórias – estações de
bombeamento – que estavam inoperantes e foram reativadas. O trabalho também foi
realizado em outros 12 boosters de comunidades da região, sendo oito em Vigário Geral e
quatro em Parada de Lucas.
Ali perto, em Ramos, na comunidade Parque União (que integra o Complexo da Maré) foram
implantados 85 metros de rede de esgoto e poços de visita. Além disso, um trecho da rede foi
remanejado, permitindo sua interligação à rede coletora da comunidade. Com essa
intervenção, 216 pessoas foram beneficiadas. Já na Nova Holanda, a substituição de um trecho
de rede beneficiou 200 pessoas. E no Morro do Timbau, a extensão da rede de esgoto foi
benéfica para 360 pessoas.
DEPOIS: onde corria esgoto, ela pôde plantar um jardim - Divulgação/ Rafael Casado
DEPOIS: onde corria esgoto, ela pôde plantar um jardimDivulgação/ Rafael Casado
“Resolvemos um problema que durava mais de quatro décadas e é muito gratificante saber
que mudamos, para melhor, a vida de tantos moradores. O nosso trabalho continua para levar
mais qualidade de vida a outras pessoas”, disse o coordenador de Operações da Águas do Rio,
Heverton Oliveira.
A todos que chegam, uma orgulhosa Maria Amélia mostra seu jardim.
“Agora tenho um monte de plantas, um jardim cheio delas. Estou feliz, graças a Deus. Gostei!”,
celebra.