Enterro do segurança aconteceu em cemitério na Baixada FluminenseReprodução / Redes Sociais

Rio - O segurança Rildo de Oliveira Torres, morto a facadas em um supermercado no Andaraí, na Zona Norte da cidade, foi sepultado na manhã deste sábado (20). A cerimônia de despedida de  começou às 8h no Cemitério Solidão Belford Roxo, na Baixada Fluminense e o enterro aconteceu às 10h.
Pelas redes sociais, amigos e parentes também prestaram suas últimas homenagens ao segurança. As publicações exaltaram o caráter de Rildo e reforçaram que além de grande profissional, tinha muito carinho pela família.
"Que dor, que saudade… Só queria você de volta aqui, pai. Os sorrisos, os momentos e tudo que já fez por mim, minha eterna gratidão sempre. Tiraram você de mim sem porquê, não dá pra acreditar. Te amo hoje e sempre meu pai, meu luto será eterno", escreveu Brenda Torres, filha de Rildo.
Como forma de solidariedade, o Supermercado Guanabara da unidade Andaraí, onde o crime aconteceu, disponibilizou dez vans para o transporte dos colegas de trabalho que quisessem ir ao enterro. A loja da rua Maxwell também adiou o horário de abertura neste sábado (20) e só abriu as portas às 15h.
Relembre o caso
Rildo abordou Jorge Luís Gomes da Silva, de 29 anos, na quinta-feira (18), que tentava sair do mercado na Rua Maxwell após furtar barras de chocolate. Enquanto era conduzido pelo profissional, o homem conseguiu fugir e, pouco tempo depois, retornou ao com uma faca e atingiu a vítima com dois golpes.
O segurança chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Federal do Andaraí, que fica bem próximo ao mercado, mas não resistiu.
Alguns colegas de trabalho do segurança, que preferiram não se identificar, contaram que o autor do crime aparentava ser usuário de drogas. A arma usada por ele, inclusive, teria sido furtada da sessão de churrasco do supermercado.
"Ele fugiu e voltou para dentro do mercado, onde pegou a faca. Pelo que ouvi, acertou duas facadas. Uma no pescoço e outra no peito", disse uma conhecida do segurança, que também optou por não se identificar.
Jorge Luís foi preso em flagrante horas depois do crime, com duas facas supostamente furtadas da sessão de churrasco do mercado onde o crime aconteceu. Ele já possuía 11 anotações por furto. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).