Bombeiros fazem buscas por vítima do temporal desaparecida em Belford RoxoArmando Paiva/Agência O Dia

Rio - Bombeiros seguem há 11 dias nas buscas pelas duas pessoas desaparecidas após as intensas chuvas que atingiram o Rio nos dias 13 e 14 de janeiro. As ações acontecem por terra, água e ar e estão sendo usados drones em toda a extensão do Rio Botas, em Belford Roxo, onde uma mulher foi levada pela enxurrada há uma semana. Além de barcos e mergulhadores, um sonar de última geração rastreia o fundo do mar na Baía de Guanabara, onde desembocam os principais rios da Baixada Fluminense.
Desde o dia 13 de janeiro, 12 mortes foram confirmadas no estado. O Corpo de Bombeiros informou que está em alerta para o atendimento às emergências e o socorro a possíveis vítimas. A corporação foi acionada para cerca de 140 ocorrências relacionadas às chuvas desde a madrugada do último domingo (21), a maioria referente a cortes de árvores, salvamentos de pessoas e inundações. Nas últimas 24 horas, registraram cerca de 40 chamados.
Os bombeiros também informaram que a operação para as chuvas conta com 2.400 militares, incluindo bombeiros extras divididos em Grupos de Resposta ao Desastre (GRDs), com apoio de viaturas de salvamento, ambulâncias, barcos de alumínio para socorro a pessoas ilhadas por alagamentos, sonar, drones, aeronaves para busca de vítimas e monitoramento das áreas atingidas, cães farejadores, além de especialistas em resgate em inundações e enxurradas, em soterramentos e desabamentos, entre outros recursos.
Situação atual
O Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) está acompanhando as condições meteorológicas e os níveis pluviométricos em todo o território fluminense, enviando alertas para os Municípios quando necessário.
Para as próximas horas, a previsão é de céu parcialmente nublado a encoberto com possíveis pancadas isoladas de chuva fraca a moderada a qualquer momento. Os ventos estarão fracos a moderados.
Neste momento, os riscos de alagamentos e inundações são classificados como moderados e baixos, assim como os riscos de deslizamentos de terra. O monitoramento segue em tempo real e qualquer alteração ou intensificação das condições climáticas poderá resultar na elevação dos níveis de risco do Cemaden.
A Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec-RJ) e o Corpo de Bombeiros seguem monitorando as precipitações em todo o estado e atuando para prevenir e minimizar quaisquer danos.